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Conab projeta safra em Mato Grosso e recuo é esperado

Quais os números safra de soja mato-grossense ora sendo parcialmente colhida e que se estenderá ao final de março? Prevalecerá o cenário sombrio alardeado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ligado à Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) ou o agricultor dará a volta por cima e manterá o ciclo de aumento da produção e produtividade iniciado na safra 2008/09? Quem responderá hoje a esses questionamentos é a Conab, numa coletiva às 8 horas (horário de Cuiabá) em Brasília.

As respostas da Companhia Nacional de Abastecimento estarão nos números e planilhas do Quinto (e último) Levantamento da Safra de Grãos 2015/16, que será apresentado pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) André Nassar, e o diretor de Polícia Agrícola e Informações daquela companhia estatal, João Marcelo Intini.

Entre instituições representativas do agronegócio mato-grossense e até mesmo em áreas técnicas desse segmento econômico, a frase mais repetida nos último trimestre de 2015 e ao longo de janeiro foi “frustração de safra”. Pior, o negativismo foi sempre reforçado com anúncios apocalípticos dando conta que lavouras colhidas em algumas regiões tiveram rendimentos pífios, de até 10 sacas por hectare (ha).

A culpa pelo anunciado fracasso da safra de soja mato-grossense foi toda jogada na questão climática, uma vez que o período da chuva começou tardiamente. A estiagem no começo da lavoura foi considerada “severa” e, obrigou alguns produtores rurais a fazer replantio.

Além do chororô sobre possibilidade de frustração de safra e de inevitáveis prejuízos financeiros para os produtores, a corrente pessimista também insiste na recorrente tecla de que houve plantio atrasado, o que comprometeria a semeadura da safrinha de milho e algodão. Ou seja, em caso de bom desempenho médio da lavoura já se prepara – com trocadilho – terreno para as lágrimas a serem derramadas pelos transtornos que a estiagem de ontem causará nas lavouras plantadas no começo deste ano.

Na safra anterior Mato Grosso colheu 28,1 milhões de toneladas (t) numa área cultivada em 9,14 milhões de ha. Com esse desempenho, em números redondos a agricultura mato-grossense responde por 25% da soja produzida no Brasil. Para este ano, estiagem à parte, o cenário agrícola estadual não sofreu alterações capazes de interferir para mais ou menos no volume de grãos que será arrancado de norte a sul e de leste a oeste no cerrado na Terra de Rondon.

A sequência dos levantamentos de safra da Conab aponta a existência do problema de estiagem em Mato Grosso e de excesso de chuvas no vizinho Mato Grosso do Sul, mas não prevê situação catastrófica em nenhum dos estados. Os números apurados são resultados de cruzamentos de informações obtidas junto a bancos financiadores, sindicatos rurais, cooperativas, pesquisa de campo e outros.

A Conab não faz especulação sobre seus números. Para o levantamento que será anunciado, a única informação de véspera não é novidade para ninguém, porque foi incluída aos quatro anteriores: houve expansão de 3,5% da área cultivada com soja no Brasil.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias com Diário de Cuiabá (foto: assessoria/arquivo)


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