"> Wellington sai em defesa de Dilma e critica oportunismo – CanalMT
Agência Senado

Wellington sai em defesa de Dilma e critica oportunismo

Da Redação

“Como democrata que sou, defendo que haja o debate sobre o impeachment, mas com maturidade e, acima de tudo, muita cautela e responsabilidade”. A afirmação é do líder do Partido da República no Senado,  Wellington Fagundes (MT), ao tratar sobre as manifestações ocorridas no final de semana em todo o Brasil. O senador parabenizou aos manifestantes que foram às ruas, de maneira pacífica e ordeira, demonstrar sua insatisfação.

Em pronunciamento em plenário, o senador também alertou que o recado dado pelo povo brasileiro foi claro: é preciso agir com rapidez, coerência e responsabilidade para tirar o país da crise.

– Que essa manifestação pacífica  seja um exemplo para todos os brasileiros sobre protestos e movimentos. Que o povo brasileiro, seja em que número for, possa sempre levar suas reivindicações às ruas de forma livre, respeitosa, organizada e em paz – elogiou.

Wellington disse que não se trata de ser a favor ou contra o impeachment, de estar a favor ou contra o Governo. “Esse maniqueísmo é um caminho para destruir uma Nação – frisou. Se auto rotular apenas para entrar na onda ou sair da onda que se estabeleceu no pais é oportunismo. E de oportunismo o cidadão está cheio. O cidadão quer soluções”. Segundo ele, o debate do impeachment vai acontecer, seguramente. Mas deve acontecer no tempo que precisa acontecer.

Wellington ressaltou que o grau elevado de descontentamento de parte da população não se restringe apenas ao governo, à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, mas à classe política como um todo, por sua falta de respostas claras e efetivas.

O republicano ainda condenou a tentativa de se adotar ‘saídas políticas’ para a crise que ferem a lei maior do país. Para o senador, é preciso que o governo dialogue com o Congresso e aprove as reformas necessárias para retomar o crescimento do país – as reformas política, tributária, trabalhista, previdenciária. Ele disse acreditar que “a grande falha” da presidente Dilma foi não ter convocado o Congresso para fazer as reformas já no início do governo ou após a vitória nas eleições de 2014.

“Até lá – ele acrescentou –  temos a responsabilidade e a obrigação de trabalhar diariamente para construir o Brasil que todos os brasileiros querem: com controle inflacionário, com mais trabalho, com geração de riquezas e de oportunidades. (Com assessoria)


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