Na mesma semana em que bancou a permanência de Dunga no comando da seleção brasileira, a CBF procurou Tite – e ouviu dele um “não”. Também nesta semana, empresários procuraram a CBF para oferecer o argentino Jorge Sampaoli. Então foi a vez de a CBF dizer “não”.
Não houve contato direto entre um funcionário da CBF e o técnico do Corinthians. Tudo se deu por intermediários – um da confederação, outro do treinador. O movimento da CBF deu-se à revelia do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, que defende a continuidade de Dunga. A decisão de sondar Tite partiu da cúpula da entidade. O recado que chegou à CBF foi que Tite não largaria o Corinthians no meio da disputa da Copa Libertadores.
Jorge Sampaoli, campeão da última Copa América à frente da seleção chilena está desempregado desde janeiro. Segundo o GloboEsporte.com apurou, Sampaoli toparia assumir o comando da seleção brasileira. Neste caso, a cúpula da CBF e Gilmar Rinaldi coincidiram na recusa ao treinador argentino.
Sem ter ouvido “sim” de Tite e tendo dito “não” a Sampaoli, a CBF resolver bancar Dunga. O técnico ganhou o que pode ser definido ao mesmo tempo como um voto de confiança e um ultimato: ele será o técnico na Copa América Centenário, a ser disputada em junho, nos Estados Unidos.