Em pronunciamento, ontem (12.04), o senador José Medeiros (PSD-MT) destacou o sucesso do agronegócio em Mato Grosso e atribuiu os resultados ao trabalho e ao planejamento dos produtores da região. Para ele, o estado é “um Brasil que o Brasil não conhece” e que cresce em meio à crise, “longe das disputas pelo poder” no cenário político nacional. O senador voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff.
“Aqui em Brasília tem um ano que estamos debatendo o presente, sem pensar no futuro. Em Mato Grosso, nós debatemos os próximos 20, 40 anos. Pensamos em nova matriz energética, nova economia, saídas para os gargalos impostos pelo Estado, a falta de logística”, disse.
Segundo Medeiros, Mato Grosso deixou de ser o “patinho feio” brasileiro para virar uma potência no agronegócio e na mineração. O senador ressaltou que os produtores por vezes assumem, eles mesmos, as obrigações que deveriam ser do Estado, como construir estradas na região. Medeiros afirmou que enquanto o país segue paralisado, no Mato Grosso a preocupação é produzir, gerar mais empregos, buscar novos mercados e aumentar a competitividade.
Durante o discurso, o senador destacou participação no evento Parecis SuperAgro, na cidade de Campo Novo do Pareceis. “Esse evento é feito pelos produtores, sindicato rural, prefeitura de Campo Novo do Parecis. Houve um painel para discussões entre parlamentares, empresários, mediado pelo jornalista Heraldo Pereira, onde a comunidade debateu o tema ‘Mato Grosso: Caminhos para o Futuro’”, destacou.
Impeachment – O parlamentar afirmou ainda que, nesse momento, o câmbio beneficiou a economia local nas exportações. No entanto, lembrou, como todos os insumos são em dólar, os produtores correm o risco de quebrar. Ele classificou o governo de Dilma Rousseff como indefensável e defendeu o impeachment da presidente da República, pelo bem da economia do país.
“A economia do estado do Mato Grosso cresceu quase 4%, enquanto a economia do Brasil foi totalmente ao contrário dessa mesma linha. Esse é um Brasil que nós não podemos deixar que os desacertos políticos de Brasília atrapalhem aquela pujança”, concluiu.