O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu arquivar, durante sessão da última quinta-feira (14), inquéritos sobre a conduta de dois membros do Ministério Publico (MP), o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, e o promotor Marcos Regenold. De acordo com a assessoria de imprensa do TJMT, os inquéritos tramitaram em segredo de Justiça e os desembargadores do Pleno consideraram nesta quarta-feira que não era de competência do TJMT conduzi-los.
Ambos os inquéritos foram motivados por citações dos nomes do procurador-geral e do promotor durante as investigações da operação Ararath, em 2014, deflagrada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) para combater um complexo esquema de crimes financeiros ocorridos no estado.
Em maio de 2014 a operação prendeu o ex-secretário de estado Éder Moraes, principal investigado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele manteria “relações espúrias” com o promotor Marcos Regenold. O nome de Paulo Prado também foi mencionado nas investigações.
Segundo informou a assessoria de imprensa do MP, os PADs foram arquivados na Corregedoria-Geral do MP. Em seguida, os procedimentos também foram apreciados e arquivados pelo Conselho Nacional do MP (CNMP).
A Procuradoria-Geral Adjunta do MP em Mato Grosso, por sua vez, remeteu os casos para instauração de inquérito no TJMT, cujo Pleno decidiu pelo arquivamento nesta quinta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa, o arquivamento pelo TJMT não deverá provocar a abertura de novos procedimento contra Paulo Prado e Marcos Regenold.