Se a vida para Alexandre Pato no Chelsea não está fácil, imagine para Leandro Damião. O atacante ex-Santos, apresentado há cerca de dois meses no Real Betis-ESP, entrou em campo apenas três vezes desde então, uma como titular e outras duas saindo do banco de reservas.
A goleada sofrida para o Atlético de Madri por 5 a 1, no Estádio Vicente Calderón, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Espanhol, no dia 2 de abril, foi a última aparição do camisa 12, quando entrou aos 14 minutos do segundo tempo e completou apenas 129 minutos jogados.
O tempo de jogo é menor, por exemplo, que o do ex-corintiano nos “Blues”. Com Guus Hiddink, o atacante atuou por 131 minutos, dois a mais que Damião, em dois jogos: contra o Aston Villa, quando entrou na primeira etapa substituindo Loic Remy, sofreu pênalti e o converteu, e diante do Swansea, quando foi titular e deu lugar a Bertrand Traoré na derrota por 1 a 0.
E se Pato já chegou a balançar as redes adversária ao menos uma vez, o mesmo não se pode dizer de Leandro Damião. O atacante está “zerado” e, em sua estreia com a camisa alviverde, diante do Rayo Vallecano, perdeu gol incrível no final da partida, que poderia dar a vitória ao Betis. O jogo terminou 2 a 2.
Antes pretendido até por gigantes da Europa, como PSG-FRA, Arsenal-ING, Tottenham-ING e Milan-ITA antes de se transferir para o Santos, o atacante agora até vive em certo ostracismo no time de Sevilla.
Contratado já no fim da janela de transferências para substituir à altura o atacante holandês Ricky Van Wolfswinkel, que voltará de empréstimo ao Norwich-ING ao fim da temporada, Damião sequer foi relacionado pelo técnico Juan Merino para as últimas partidas do Betis desde então, contra Levante e Celta de Vigo, esta no último sábado. Para o jogo da última terça, diante do Las Palmas, o jogador foi novamente esquecido da lista de relacionados.