Os integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), que são contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), invadiram nesta quinta-feira (28), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) e causaram confusão com alguns servidores públicos. Os seguranças que atuam no prédio da Seduc afirmam que os manifestantes agrediram servidores do órgão. No entanto, a coordenação do MST nega a informação.
A coordenadora estadual do MST, Idalice Nunes, alega que os manifestantes queriam apenas protocolar um documento solicitando uma audiência com o secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB). “Queremos falar com o secretário Permínio Pinto para pedir que seja reformada quatro das 12 escolas dos assentamentos. Hoje temos 2,5 mil crianças que dependem destas escolas para ter a educação. Ele já prometeu reformar no ano passado, mas até agora nada”, afirma a coordenadora do MST.
Questionada sobre a invasão na Seduca, Idalice Nunes disse que isso aconteceu porque o secretário não cumpriu a promessa que fez para as famílias que vivem nos assentamentos.
Com palavras de ordem, os manifestantes também reivindicam agilidade na reforma agrária, segurança alimentar, diminuição da degradação ambiental e do preconceito gêneros. Além disso, eles se posicionam contrários ao um possível governo de Michel Temer (PMDB). O protesto vem acontecendo simultaneamente em várias cidades do país.
Acampados desde terça-feira na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), o grupo vai manter o movimento até domingo (1), data em que se comemora do Dia do Trabalhador.
Veja o vídeo divulgado pelo site Gazeta Digital: