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MP denuncia 22 pessoas por suposto esquema de corrupção

Da Redação

Vinte e duas pessoas, entre servidores públicos do Estado e empresários, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os denunciados são suspeitos de participar de um esquema de corrupção em licitações da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), que culminou na Operação Rêmora, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), no último dia 3 de maio.

Se condenados, os suspeitos podem pegar penas que variam de 24 a 58 anos de reclusão. Já o empreiteiro Giovani Belatto Guizardi, acusado de ser o arrecadador de propina, e os servidores públicos Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis poderão ser condenados entre 62 a 162 anos de reclusão. O cálculo final levará em conta a quantidade de delitos praticados pelos denunciados de forma reiterada.

De acordo com o MP, a organização criminosa começou agir em outubro de 2015 e era dividida em três núcleos, sendo que um dos principais nomes é o empresário Giovani Belatto Guizardi, responsável por repassar informações privilegiadas da Secretaria de Educação e também a propina paga para servidores públicos envolvidos no esquema de corrupção.

Além de Guizardi, foram denunciados Fabio Frigeri, ex-assessor da Seduc e um dos “cabeças” do esquema, Wander Luiz dos Reis, Moisés Dias da Silva, Leonardo Guimarães Rodrigues, Moises Feltrin, Luiz Fernando da Costa Rondon, Esper Haddad Neto, Joel de Barros Fagundes Filho, Dilermano Sério Chaves, José Eduardo Nascimento da Silva, Julio Hirochi Yamamoto Filho, Luiz Carlos Ioris, Clarice Maria da Rocha, Eder Alberto Francisco Meciano, Flavio Geraldo de Azevedo, Celso Cunha Ferraz, Sylvio Piva, Alexandre da Costa Rondon, Benedito Sérgio Assunção Santos,Mário Lourenço Salem e Leonardo Botelho Leite. Eles são acusados dos crimes de formação de cartel, organização criminosa, corrupção passiva, fraude licitatória.

Apesar de ter sido citado por empresários envolvidos no esquema de corrupção, o ex-secretário de Educação Permínio Pinto (PSDB) não foi alvo da investigação do Gaeco e nem foi denunciado à Justiça. No mesmo dia que foi deflagrada a Operação Rêmora, Permínio Pinto pediu afastamento da pasta para não prejudicar as investigações.

Não está descartada novas etapas da Operação Rêmora. Na primeira fase o foco foi a fraude em licitações de obras de reforma e construção de escolas públicas em nove municípios. A indícios que a operação possa atingir outras secretarias.


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