A economia brasileira fechou o primeiro trimestre de 2016 com uma retração de 0,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, trata-se do quinto resultado negativo nesta base de comparação e o melhor resultado trimestral desde o quarto trimestre de 2014, quando aumentou 0,2%. Na comparação com igual período de 2015, houve contração de 5,4% na atividade econômica.
Pesquisa da Reuters apontava que a economia teria queda de 0,8% entre janeiro e março na comparação com o trimestre anterior e de 6% sobre o primeiro trimestre de 2015.
Ainda de acordo com o IBGE, em valores correntes, o PIB atingiu 1,47 trilhão de reais no primeiro trimestre de 2016. Nos últimos quatro trimestres, a queda acumulada é de 4,7% frente aos quatro trimestres anteriores.
Entre os setores, na comparação com os três últimos meses do ano passado, a agropecuária recuou 0,3%, a indústria caiu 1,2% e os serviços apresentaram variação negativa de 0,2%.
Na mesma base de comparação, a formação bruta de capital fixo (FBCF) recuou pelo décimo trimestre seguido (-2,7%), enquanto a despesa de consumo das famílias caiu pelo quinto trimestre seguido (-1,7%). Já a despesa de consumo do governo cresceu 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2015.
No setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto que as importações de bens e serviços recuaram 5,6%.
O instituto ainda informou que a taxa de investimento no primeiro trimestre de 2016 foi de 16,9% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). Enquanto isso, a taxa de poupança foi de 14,3% no primeiro trimestre de 2016 (ante 16,2% no mesmo período de 2015).
Ao site de VEJA, o professor do Insper João Luiz Mascolo diz que a retomada do crescimento econômico virá a partir a partir da retomada do investimento. “Não acredito que haja espaço para estimular o consumo das famílias, nem do governo. A recuperação futura começa com o estímulo à formação bruta de capital fixo”, diz.
“Esta é uma decisão privada, que se dá com o resgate da confiança. A equipe econômica atual está consciente disso”, diz, acrescentando que isso será possível via estabilidade fiscal e comprometimento do Banco Central (BC) em trazer a inflação para a meta.
A economia brasileira fechou o primeiro trimestre de 2016 com uma retração de 0,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, trata-se do quinto resultado negativo nesta base de comparação e o melhor resultado trimestral desde o quarto trimestre de 2014, quando aumentou 0,2%. Na comparação com igual período de 2015, houve contração de 5,4% na atividade econômica.
Pesquisa da Reuters apontava que a economia teria queda de 0,8% entre janeiro e março na comparação com o trimestre anterior e de 6% sobre o primeiro trimestre de 2015.
Ainda de acordo com o IBGE, em valores correntes, o PIB atingiu 1,47 trilhão de reais no primeiro trimestre de 2016. Nos últimos quatro trimestres, a queda acumulada é de 4,7% frente aos quatro trimestres anteriores.
Entre os setores, na comparação com os três últimos meses do ano passado, a agropecuária recuou 0,3%, a indústria caiu 1,2% e os serviços apresentaram variação negativa de 0,2%.
Na mesma base de comparação, a formação bruta de capital fixo (FBCF) recuou pelo décimo trimestre seguido (-2,7%), enquanto a despesa de consumo das famílias caiu pelo quinto trimestre seguido (-1,7%). Já a despesa de consumo do governo cresceu 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2015.
No setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto que as importações de bens e serviços recuaram 5,6%.
O instituto ainda informou que a taxa de investimento no primeiro trimestre de 2016 foi de 16,9% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). Enquanto isso, a taxa de poupança foi de 14,3% no primeiro trimestre de 2016 (ante 16,2% no mesmo período de 2015).
Ao site de VEJA, o professor do Insper João Luiz Mascolo diz que a retomada do crescimento econômico virá a partir a partir da retomada do investimento. “Não acredito que haja espaço para estimular o consumo das famílias, nem do governo. A recuperação futura começa com o estímulo à formação bruta de capital fixo”, diz.
“Esta é uma decisão privada, que se dá com o resgate da confiança. A equipe econômica atual está consciente disso”, diz, acrescentando que isso será possível via estabilidade fiscal e comprometimento do Banco Central (BC) em trazer a inflação para a meta.