Desgastado com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso se reuniu, neste final de semana, para reorganizar o partido visando as eleições de 2016. No encontro foi aprovada uma resolução em que é vetado a aliança no pleito deste ano com o PMDB, PPS, DEM e Solidariedade, que são favoráveis ao impeachment da presidente afastada. No documento também citada que qualquer aliança com partidos vetados nacionalmente precisa ter autorização da direção estadual da legenda.
Preferencialmente os petistas poderão coligar com o PDT e PCdoB. No entanto, não está descartada uma aproximação com o PR, Rede e PSOL ou até mesmo apoio da sigla a candidatos à majoritária destes partidos.
Além de estabelecer critérios para as eleições municipais deste ano, os petistas também descartaram a possibilidade de lançar candidato a prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano. Isso porque o ex-vereadores Lúdio Cabral já anunciou que não pretende disputar as eleições deste ano e defende o apoio do PT a pré-candidatura do pedetista, Julier Sebastião.
Nas últimas eleições, o PT e PMDB foram aliados. Na disputa pela prefeitura de Cuiabá em 2012, o PMDB indicou o advogado Francisco Faiad para vice de Lúdio. Já em 2014, a ex-deputada estadual Teté Bezerra (PMDB) foi candidato a vice-governadora na chapa encabeçada por Lúdio Cabral. Nas duas eleições, o candidato petista foi apoiado pelo ex-governador Silval Barbosa e pelo deputado federal Carlos Bezerra, ambos do PMDB.
Ataque
O petistas também usaram a reunião para criticar o governo Pedro Taques (PSDB) e classificar o governo de “submisso ao agronegócio”. Greve dos servidores, caso de corrupção na Secretaria de Educação e impeachment da presidente Dilma Rousseff são os motivos das principais críticas do PT ao governador Pedro Taques.