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Bolsa Família e corrupção

O Ministério Público Federal (MPF) apurou prejuízos de R$ 2,5 bilhões no programa Bolsa Família entre 2013/2014. Apontou 1,4 milhão de beneficiados ilegais.

Ressalvando que mais desvios de recursos devem reaparecer na repescagem da informática.

Afinal, os confrontos entre as informações oficiais paradoxais sofreu contingência técnica para atingir primeiro beneficiados com até quatro familiares. Tudo permitindo inferir, que após segunda etapa, se vai ter maior prejuízo (final).

Hoje, há quase 5% no programa Bolsa Família agraciados com fins pessoais espúrios e eleitorais ruins para nação. Entre os fraudadores, estão 585 mil funcionários.

Candidatos e familiares com 90 mil doadores de campanhas eleitorais governistas. Mortos mais de 10 mil. Todos apropriando por anos a fio de recursos assistenciais e viciando o sistema eleitoral brasileiro. Eis o legado pérfido dos últimos governos federais e seus aliados.

O MPF cruzou os dados e descobriu beneficiários sem cadastro de pessoa física (CPF). Empresários e cabos eleitorais com CPF múltiplo. Todos com renda per capita superior ao permitido na legislação.

Aqui bastou interagir dados de inscrição social do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e da Receita Federal para a podridão sopitar.

Desvios de recursos coletivos, que se aplicados no programa Minha Casa, Minha Vida construiria mais de 40 mil casas. Festa nababesca de candidatos governistas (reeleitos).

Aqui o pequeno doador de campanha eleitoral tem destaque no ranking de fraudadores, que fazia sua doação legal e recebia ilegalmente um retorno de até dez vezes o doado.

Tal pesquisa (Projeto Business Intelligence Bolsa Família) foi aprovada em 2015 no MPF. O Estado da Bahia liderou o ranking de estelionatos no programa Bolsa Família. São Paulo, Brasília, Pernambuco, Maranhão, Ceará e Minas Gerais, dentre outros, incluindo, Mato Grosso têm muitos ilícitos cometidos no programa.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário já admitiu um descontrole planejado anterior. Informa que pretende agora, antes tarde do que nunca, melhorar controle, bem como fiscalizar os municípios com fito de proteger recursos e quiçá fazer chegar mais alimentos aos famélicos da nação.

É triste assistir tal descalabro nos municípios, que cadastram os empobrecidos para receber o programa Bolsa Família. E cujo MPF demonstrou trespassar do assistencial ao eleitoral mais putrefato.

Em nome de suprimir a grande desigualdade no Brasil, se fez captação ilegal de recursos para as campanhas de novos coronéis – piores que os da década de 30. Retrocesso por corrupção ilimitada. Mais um escândalo no turbilhão da corrupção do governo Dilma.

Aqui o PT e seus aliados não pouparam nem os recursos destinados aos mais miseráveis. Algo biblicamente imperdoável. Um status quo ante não admitido nem por Lúcifer.

Fica nítido que a máquina administrativa federal esteve comprometida absurdamente com municípios nos desatinos e ilegalidades do programa Bolsa Família.

Tudo vai se realinhando no arrefecer dos estelionatos por atitude institucional forte e cívica do MPF, que a nação tão-somente tem a agradecer.

HÉLCIO CORRÊA GOMES é advogado em Cuiabá.


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