Como o desembargador Rondon Bassil Dower Filho se declarou suspeito para julgar os habeas corpus referentes a Operação Sodoma, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso adiou o julgamento dos pedidos de liberdade do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), e seus ex-secretários Marcel de Cursi (Sefaz) e Pedro Nadaf (Casa Civil). O julgamento que seria nesta quarta-feira (15) deve ser remarcado para o próximo dia 22.
O desembargador Rondon Bassil se declarou suspeito em função do seu filho, o advogado Leonardo Moro Bassil Dower, ter atuado na defesa do réu Sílvio César Correa, que foi chefe de gabinete de Silval Barbosa. Inicialmente, o desembargador Luiz Carlos da Costa, mas os advogados de defesa dos acusados solicitaram o adiamento da análise dos processos alegando que a suspeição já era de conhecimento do presidente do TJ.
No mesmo julgamento, o desembargador também julgaria um pedido de suspeição conta a juíza Selma Rosane Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Sodoma – Silval, Nadaf e Cursi foram presos em setembro do ano passado na primeira fase da Operação Sodoma. Eles são acusados de liderar um esquema de corrupção envolvendo cobrança de propina a empresários que prestavam serviços para o governo estadual e também que receberam incentivos fiscais do Estado.