"> Gente de Atitude – CanalMT

Gente de Atitude

Ruth Albernaaz é uma artista plástica de mão cheia. Além de quadros maravilhosos também produz papel artesanal desde a sua adolescência, sempre agregando a eles elementos catados do chão, como flores, sementes, capins, cascas etc. O trabalho de coleta envolve longas caminhadas no mato, observação, seleção, desidratação e catalogação de plantas e materiais que criam um efeito estético. Está com Exposição de Arte Contemporânea PATUÁ. O tema “Patuá” é fonte e substrato desta mostra que apresenta obras inéditas da artista mato-grossense, baseadas em pesquisas e experimentações que ela se envolve no campo da Etnoecologia com comunidades tradicionais e povos indígenas.

O que: Exposição de Arte Contemporânea PATUÁ;

Onde: Sesc Casa do Artesão [Rua Treze de Junho, s/n, Bairro Porto, Cuiabá-MT];

Quando: 11 de junho de 2016;

Hora: 09:30 às 12:00;

Período da Exposição: 11 de junho a 30 de julho;

Horário de Visitação: Segunda a sexta, das 08:00 às 18:00.


redes sociais

As redes sociais consolidam-se como a fonte informativa dos jovens

As Redes sociais como Facebook e Youtube tem superado a televisão como fonte de acesso primário da informação entre a população jovem, segundo uma pesquisa do The Reuters Institute for the Study of Journalism (Instituto de estudo de jornalismo).

O estudo, baseado numa pesquisa do YouGoy, realizada a 50.000 cidadãos de 26 países como Inglaterra, Espanha e Estados Unidos,entre outros, mostra que estas novas ferramentas se consolidaram como espaços onde os usuários consomem notícias.

Em concreto, 28% dos participantes de entre 18 e 24 anos sinalizou que se utilizava das redes sociais como sua primeira fonte de notícias, em detrimento de 24% que continua fiel a televisão.

Além disso o estudo mostra que Facebook é a plataforma que os jovens mais usam para obter informações com 44 %, na sequência aparece YouTube com 19%, Twitter com 10 % e WhatsApp com 8 %.

Porém é importante entender o que esta tendência provoca aos usuários, que não se dão conta muitas vezes da veracidade e intenção destas publicações. Como jornalista acredito que estas ferramentas ajudam muito numa sociedade conectada em rede, mas alerto para a necessidade de verificação e apuração das notícias encontradas. Não podemos ficar na superficialidade e acreditar na primeira nota que aparece!


dna

O DNA do novo Pai

Ouvi de uma mulher que amamentando seu filho disse em alto e bom som que os filhos são só da mulher, afinal; carregou no seu ventre por nove messes e não precisou do pai.

Permitimos-nos dizer frases tão destrutivas com tanta trivialidade, a qualquer hora e ao longo do dia, que repetimos pelo telefone e aceitamos como texto inquestionável na nossa vida perante a mirada atônita dos pequenos.

“Mãe só tem uma”. “Pai é qualquer um”. “Todos os homens são iguais”. “Meu filho não precisa de um pai”. “Vou ter um filho para não ficar só na velhice”. “ O importante é me realizar como mulher”.

Percebe-se que concebemos um filho para nos dar sentido, o filho para nos validar, para se realizar, em vez de ter filhos pra que possam eles mesmos achar seu próprio sentido, que se realizem e se validem na busca de sua própria felicidade. O mundo do avesso que nos parece certo.

Não somos consciente de que a cada minutos nossa linguagem, o que falamos, configura o mundo em que vivemos e no qual os nossos filhos viverão.

Me pergunto o que será dos pequenos meninos, futuros homens, que se alimentam emocionalmente destas frases, nas quais eles ocupa um papel secundário, ou totalmente prescindível? E o que acontecerá com as pequenas meninas que ainda brincam de bonecas e já preveem que a maternidade é só de sua responsabilidade?

Forçamos as mulheres do futuro para admitir como certo o desiquilíbrio entre seu papel e o do homem, o primeiro sublime e intocável; e o segundo acessório e apenas necessário para conceber.
Desde a linguagem desqualificamos os futuros pais, e depois nos perguntamos por que a realidade não é diferente.

O pior é que ensinamos com o exemplo que os filhos são um troféu de guerra, que são uma arma de vingança emocional e econômica, para ferir e castigar quando a relação matrimonial não funciona.

Que tal se começamos a ensinar as crianças de forma diferente: aos meninos, que são bondosos e capazes de todo heroísmo, e que serão grandes pais; e as meninas que cada gênero tem o seu papel fundamental. E mesmo assim os casais podem pela complexidade humana falhar; porém pai e mãe é para toda vida.


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