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Justiça nega suspeição de juíza e anulação da Operação Sodoma

Da Redação

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) rejeitou o pedido de suspeição formulado pelos advogados do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) contra a juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Por 2 votos a 1, o TJ também manteve todas os atos judiciais referentes a Operação Sodoma. A prisão de Silval, em setembro do ano passado, foi decretada pela juíza Selma Rosane, que acatou a denúncia de que o ex-governador liderou um esquema de cobrança de propina de empresários que foram beneficiados com a concessão de incentivos fiscais pelo Estado.

O pedido de suspeição a defesa de Silval alega que a juíza interrogou os delatores do esquema, os empresários João Batista Rosa, Frederico Müller Coutinho e Filinto Müller Coutinho, de forma irregular sem a presença dos advogados do ex-governador e antes mesmo de ter sido oferecida a denúncia.

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça iniciou a apreciação do pedido de suspeição na semana passada, quando o desembargador Alberto Ferreira de Souza votou contra a suspeição e o desembargador Pedro Sakamoto, votou pelo acolhimento do pedido da defesa de Silval Barbosa e anulação do pedido de prisão do peemedebista. Já o juiz Jorge Luiz, que foi convocado para substituir o desembargador Rondon Bassil Filho, pediu vistas, mas no julgamento de desta quarta-feira votou contra o pedido de afastamento da juíza alegando que é possível coletar o depoimento dos delatores  sem a presença dos advogados do ex-governador.


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