O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Haroldo Kuzai (SD) nem bem assumiu o cargo de chefe do Legislativo e já anunciou que algumas mudanças significativas deverão ocorrer na parte financeira e na parte estrutural do Parlamento, além de uma revisão do regimento interno da Casa de Leis, que não foi mudado pelo ex-presidente Júlio Pinheiro. Corte de funcionários, questões envolvendo prazos de projetos, tanto de tramitação, quanto de recebimento e publicação devem ser alterados. “O que precisar fazer nós iremos fazer”, disse Kuzai em entrevista no último dia 7.
Haroldo argumenta que tudo terá que estar adequado para a próxima gestão, que assumirá pelo biênio 2017/2018. De acordo com ele, todos os procedimentos que impeçam o pleno andamento dos trabalhos deverão ser revistos.
“Não adianta fazer uma situação aqui ou ali de forma paliativa, sabendo que as próximas legislaturas vão poder encontrar alguma situação que dificulte o trabalho”, frisou o presidente.
Conforme Kuzai, uma das principais dificuldades dos parlamentares é no tocante à tramitação de projetos dentro da Casa de Leis. Para ele, a agilidade em algumas matérias é primordial para que elas não se amontoem, fazendo com que sejam votadas com muito tempo de atraso. “No dia-a-dia nós percebemos algumas falhas, como, por exemplo, essa questão de prazos na tramitação dos projetos de lei. Nos prazos para o recebimento, publicação, etc. Algumas leis precisam ser mais ágeis precisam ter uma tramitação mais célere, outras não, mas o fato é toda lei dentro da câmara deve caminhar, todo projeto apresentado precisa de uma resposta, seja pela aprovação, seja pelo arquivamento”, argumenta.
O presidente disse também que não poderá alterar supostos fatos irregulares cometidos na gestão anterior, porque estão judicializado, mas afirmou que tudo o que for determinado pela Justiça será cumprido à risca. “Como os casos já estão dentro do judiciário para ser julgado eu não tenho mais como mexer na tentativa de sana-los. O que for decidido nós iremos obedecer”, disse.
O vereador também comentou que se todo o processo de readequação da Câmara exigir que cargos sejam reduzidos ele assim irá fazer. “Nos embasaremos no lotacionograma para ver se há a necessidade de corte ou não de cargos. Isso tudo será feito no nosso levantamento, por isso que estamos fazendo essa busca de informações”, completou.