A prisão do ex-secretário de Educação do Estado, Permínio Pinto (PSDB), nesta quarta-feira (20), levou o governo do Estado a emitir uma nota reafirmando o compromisso no combate a corrupção. Além disso, o governo frisou que tomou todas as medidas necessárias para combater para afastar as supostas irregularidades nos procedimentos licitatórios alvos de investigação como abrir um procedimento na Controladoria Geral o Estado (CGE) e encaminhar ao Ministério Público Estadual (MPE) toda a documentação necessário para o prosseguimento da investigação.
Permínio foi preso na segunda etapa da Operação Rêmora, deflagrada nesta quarta-feira pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). acusado de ser um dos “cabeças” do esquema de fraudes em licitações de construção e reforma de escolas públicas estaduais junto à Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso.
“As medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso diante dos indícios de irregularidades também incluem o encaminhamento das informações à Delegacia Fazendária, em janeiro deste ano, pelo Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC). Quatro procedimentos de auditoria foram instaurados pela Controladoria Geral do Estado (CGE) também com a finalidade de apurar os fatos”, diz trecho da nota do governo estadual.
No documento, o Executivo reforçou o compromisso de continuar empenhado em trabalhar para combater qualquer irregularidade na administração e reforça o compromisso de contribuir com os órgãos de investigação e controle.
No pedido de prisão preventiva do ex-secretário de Educação, o Gaeco apontou que o depoimento do engenheiro eletricista e empresário Edézio Ferreira da Silva revelou o uso de sala comercial no Edifício Avant Garden Bussiness, no bairro Santa Rosa, pela organização criminosa suspeita de desviar recursos da pasta. O local foi denominado “quartel general do crime organizado”.
O pedido foi deferido no último dia 15 de julho pela juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Permínio está preso no CCC (Centro de Custódia de Cuiabá).