"> Noivos sofrem golpe de R$ 13 mil, mas organizam festa em VG – CanalMT
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Noivos sofrem golpe de R$ 13 mil, mas organizam festa em VG

G1

Um casal de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, teve que fazer uma festa de casamento improvisada no sábado (23) após ser vítima de um golpe. Os noivos haviam contratado o dono de um buffet que desapareceu no dia da cerimônia e não forneceu. Em quatro horas, o casal teve que  alugar um novo local e preparar uma nova festa com a ajuda de alguns convidados. O prejuízo do casal é de cerca de R$ 13 mil.

NOIVOS

Um boletim de ocorrência foi registrado pelo casal e a Polícia Civil investiga o caso. Débora Aparecida de Souza Moura e Alex Silva Moura, ambos de 25 anos, disseram que mantiveram contato com o homem por telefone durante os meses em que organizavam a festa de casamento. Segundo eles, no dia anterior ao casamento, o proprietário do buffet informou, através de uma ligação, que ele teve o carro, dinheiro e as compras para a festa roubadas.“Depois disso ele não me atendeu mais. No sábado [dia do casamento] comecei a ligar para ele desde as 6 horas. Mas ele não atendia”, contou Débora.

De acordo com a jovem, o profissional se encontrou com ela e a família na segunda-feira (25), em um shopping, para conversar sobre a situação. Mas durante a conversa ele teria se assustado com o tio da vítima e ameaçado a família. “Ele disse que era para a gente procurar os nossos direitos. Disse ainda que andaria armado, de agora em diante e que ele iria meter chumbo se o procurássemos”, declarou. Foi após a ameça, que a jovem registrou o boletim de ocorrência. O caso foi registrado na 1º Delegacia de Polícia de Cuiabá. O fato é tratado, de maneira preliminar, como estelionato e crime contra pessoa, por causa da ameça.

A nova festa, como a própria noiva diz, contou com o apoio e a bondade de pessoas próximas. A comida servida no local, por exemplo, foi feita por uma amiga da família que ficou sabendo do ocorrido no dia da cerimônia. A bebida, que já estava comprada e havia sido paga por eles foi uma das poucas coisas que pode ser aproveitada.

Já a decoração foi realizada no improviso pela mesma pessoa que, segundo o golpista, já estava contratada. “Eu conversei com a decoradora e ela me contou que, na verdade, nenhum contrato havia sido fechado com proprietário do buffet”, disse a noiva. Segundo Débora, os ornamentos, que foram comprados de última hora, eram da cor diferente do que haviam sido escolhidos à princípio.

Ela estima ter gastado cerca de R$ 10 mil com a comemoração improvisada. Os cálculos da nova negociação com o outro buffet – que arcou com mesas, cadeiras, talheres, alimentos e outros – ainda estão sendo feitos.

Além da frustação em relação ao casamento, um dos períodos mais marcantes da vida de um casal, o acontecimento manchou também uma outra ocasião particular de Débora. A marcação do casamento no dia 23 de julho foi para aproveitar a data em que ela comemoraria 25 anos. “Vou atrás disso [receber o dinheiro de volta] até o final, custe o que custar. O dinheiro que eu paguei para essa pessoa eu não achei no lixo”, relatou.


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