O deputado estadual Zeca Viana (PDT) cobrou posicionamento mais firme entre o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), e o governo do Estado. Zeca falou no plenário durante a primeira sessão ordinária desta tarde (10) sobre o “acordão” que está sendo feito para a composição da chapa da nova mesa diretora da AL, que será votada no dia 1º de setembro, e o repasse do duodécimo que deveria ser pago pelo governo nesta quarta-feira.
“Esse acordão [mesa diretora] está se limitando numa parte dos deputados. Eu acredito que a maioria deles aqui não estão sabendo. E o que eu quero dizer aqui ao senhor e aos nobres colegas que nós somos em 7 deputados independentes aqui e nós também vamos oferecer uma alternativa para essa casa. Então acho que está havendo plenamente esse acordo, é um acordo que não está com a disposição de todos os deputados. Nós vamos trabalhar alguns nomes e também vamos apresentar uma chapa alternativa para que os outros deputados também possam participar desta nova mesa”, afirmou Zeca.
O deputado que abriu as falas no plenário desta tarde também cobrou a independência do legislativo alegando que os deputados estão em obediência ao governador Pedro Taques. “Porque não é justo senhor presidente que as coisas aconteçam com uma meia dúzia e os outros tenham que aceitar essa situação. Eu venho aqui sempre cobrando uma casa independente e eu não tenho críticas ao senhor mas nessa legislatura realmente ficou muito a desejar a nossa independência junto ao governo do Estado. E nós temos o líder do governo e nos empurra goela abaixo as coisas com assinatura de dispensa de pauta e nós não temos a mínima condição de debater.”
O repasse do duódecimo é de aproximadamente R$ 22 milhões e deveria ser pago a Assembleia e outros poderes nesta quarta-feira (10). Em relação ao atraso da parcela, Zeca afirmou que Maluf deveria ser mais firme. “Se o senhor fosse mais rígido na sua posição de presidente essas ambulâncias já estavam todas a serviço da população do estado. Esse duodécimo não estava sendo atrasado. Então é porque o senhor deixa muito fácil e é muito gentil com o governo.”