O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), conselheiro Antonio Joaquim, defendeu a criação de uma comissão para fiscalizar o fluxo de caixa no Governo do Estado para que exista mais transparência nos repasses mensais. Alegando crise financeira, o Governo atrasou o duodécimo que deve ser pago as instituições e poderes do estado.
“Eu considero indispensável que se crie uma comissão para acompanhar o fluxo de caixa do Governo para que não haja nenhum tipo de ruído se é verdadeira ou não essa dificuldade. Me parece que o governador não tem nada contra essa proposta, porque a Lei Orçamentária é um dever do Executivo, que administra o cofre, mas não é dono de todo o dinheiro que entra nele. Tem uma parte que pertence a outros, no caso aos Poderes e instituições.”
Durante coletiva à imprensa o conselheiro afirmou entender a crise que passam todas as instituições e que seria mais justo realizar o repasse de acordo com o fluxo do caixa. “Acho que ao invés de falar que não vai dar o duodécimo de julho e agosto, o governador tinha que repassar de acordo como fluxo. Com isso ninguém sairia perdendo, porque se tem um problema, então tem que se ter o bom senso de estabelecer uma discussão para encontrar uma solução.”