"> Jornalista é preso com pistola e cocaína – CanalMT
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Jornalista é preso com pistola e cocaína

RepórterMT

O jornalista Max Feitosa Milas, 32 anos foi preso pela Polícia Militar com uma pistola calibre 380 e 14 munições intactas. A ação ocorreu no bairro Lixeira, na noite desta segunda-feira (26), em Cuiabá. Com Milas, os policiais ainda encontraram uma porção de cocaína, que estava próxima ao jornalista no momento da prisão. Josimar de Oliveira Reis, de 21 anos, também foi preso durante a abordagem.

Policiais militares do 1º Batalhão estavam em rondas pelo bairro, quando encontraram Max e o comparsa na esquina das ruas São Luiz e na Travessa São João.

Ao realizarem a abordagem ao jornalista, os militares encontraram os produtos ilícitos. Milas que já tinha sido preso estava sendo monitorado pela tornozeleira eletrônica, pediu a retirada do aparelho alegando que “jornalismo e tornozeleira não combinam”. No momento da prisão, ele estava sem a tornozeleira. A retirada do aparelho de monitoramento não havia sido autorizada pela Justiça, o que indica que o criminoso arrancou a tornozeleira.

Com Josimar, os militares encontraram uma porção de substância análoga à maconha.

Os acusados foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), do bairro Planalto para providências.  

Passado sujo

Milas foi preso no dia de 12 de março de 2016, acusado de prática de extorsão contra autoridades públicas. À época, policiais civis prenderam cinco jornalistas alvos de preventivas decretadas pela juíza Selma Rosane. Além de Max, também foram presos o pai dele, Antônio Carlos Milas de Oliveira, o irmão Maykon Feitosa Milas e ainda Naedson Martins da Silva, editor chefe do Brasil Notícias, com sede em Brasília, assim como Antônio Peres Pacheco (prisão temporária de 5 dias).

Depois, também foi preso o auditor fiscal da Prefeitura de Cuiabá, Walmir Corrêa, acusado de repassar informações sigilosas e privilegiadas aos jornalistas que por sua vez passavam a praticar extorsão contra as vítimas para não publicarem matérias denunciando supostas irregularidades em contratos com o poder público.

Entre as vítimas do grupo estão o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e seu ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, que foram presos por corrupção. Outra vítima das extorsões que consta no processo é o empresário Willians Paulo Mischur, dono da Consignum, que pagou mais de R$ 17 milhões em propina para a organização criminosa chefiada por Silval e desmantelada na operação Sodoma em setembro de 2015, na qual Mischur chegou a ser preso na 2ª, fase, mas virou colaborador, ganhou liberdade e passou a ser vítima.


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