Na disputa pelo segundo turno a prefeito de Cuiabá, o candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) arrecadou R$ 907 mil, enquanto seu adversário Wison Santos (PSDB) conseguiu R$ 479 mil.
No primeiro turno, o peemedebista fechou a campanha com R$ 1,046 milhão. Já o tucano fechou com R$ 743,8 mil.
No entanto, desde o primeiro turno ambas as candidaturas enfrentam déficit financeiro.
De acordo com dados disponíveis no sistema divulga cand 2016 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Wilson Santos (PSDB) arrecadou o total de R$ 1,222 milhão enquanto suas despesas totalizam R$ 2,514 milhões. Ou seja, déficit financeiro na ordem de R$ 1,292 milhão.
Líder em arrecadação desde o primeiro turno da campanha eleitoral, Emanuel Pinheiro arrecadou até o momento R$ 1,953 milhão. Já as despesas somaram R$ 3,539 milhões. Ou seja, déficit financeiro de R$ 1,586 milhão.
Com o fim do financiamento privado de campanha eleitoral, a maior parte das doações financeiras são feitas pelos partidos. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é o partido que mais doou para a campanha de Emanuel Pinheiro (PMDB) à Prefeitura de Cuiabá.
De acordo com dados do TSE, já houve a doação de R$ 507 mil, o que representa 25,95% de todas as doações recebidas pelo peemedebista.
O segundo maior doador foi o Partido Progressista (PP), do ministro da Agricultura Blairo Maggi, com R$ 450 mil.
Ainda aparecem entre os maiores doadores o Partido da República (PR), com R$ 300 mil, e o partido de Emanuel, PMDB, com R$ 160 mil.
Ao todo, as doações de partidos representam pouco mais de 72% da arrecadação de Emanuel.
Os maiores gastos da campanha do PMDB em Cuiabá são destinados a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com R$ 2 milhões.
A campanha de Wilson Santos tem como maior doador o PSDB, com R$ 965 mil. O montante representa 78,5% das doações recebidas por ele.
Apesar de ter 12 partidos em sua coligação, nenhuma outra sigla destinou recursos para a campanha tucana.
Entre os doadores, estão o seu vice, Leonardo de Oliveira (PSB), com R$ 48 mil; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk, com R$ 5 mil; o secretário de Fazenda, Seneri Paludo, com R$ 4 mil; e o secretário de Planejamento da Prefeitura de Cuiabá, Guilherme Muller, com R$ 5 mil.
Seus maiores gastos estão concentrados em produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com R$715 mil.