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UE não chega a consenso sobre sanções à Rússia por ação na Síria

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Líderes da União Europeia (UE) decidiram nesta quinta-feira não impor sanções à Rússia por bombardear civis na Síria, mas avisaram que a opção segue sobre a mesa se os massacres aéreos promovidos pelo Kremlin tiverem sequência. “Não haverá sanções relacionadas com a ação da Rússia na Síria, mas contemplaremos todas as opções se os massacres prosseguirem”, disse o presidente da França, François Hollande em entrevista coletiva depois do fim do primeiro dia da cúpula que reúne chefes de Estado e de governo do bloco.

Segundo o presidente francês, pode haver um “certo número de sanções e uma resposta apropriada” caso a Rússia continue atacando a população civil em sua campanha na Síria. Já a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que esse tipo de punição será possível desde que exista consenso dos 28 países, e afirmou que a reunião realizada em Bruxelas não se falou de prazos para a tomada de eventuais medidas.

“Todos estamos de acordo em que devemos dar uma resposta comum para defender ou representar melhor os desejos da UE”, disse Merkel, reiterando a necessidade de um “amplo consenso” sobre as opções estratégicas em relação com a Rússia. A chanceler alemã acrescentou que a UE está decidida a fazer “tudo o possível para ajudar na situação humanitária porque não se pode aceitar essa situação”. “É preciso colocar qualquer tipo de medida. Não excluímos nenhuma, embora hoje nos concentramos na questão humanitária”, resumiu Merkel.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, destacou que a estratégia da Rússia é “debilitar a UE”, mas explicou que “aumentar a tensão” não é objetivo do bloco europeu. Os líderes trataram sobre atividades da Rússia tais como “violações do espaço, campanhas de desinformação, ciberataques, interferências em processos políticos na UE e, além disso, ferramenta híbrida nos Bálcãs ou no desenvolvimento da pesquisa MH17, o voo da Malaysia Airlines derrubado no leste da Ucrânia em 2014”, descreveu Tusk.


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