"> Empresário Giovani Guizardi tem prisão revogada – CanalMT
Reprodução

Empresário Giovani Guizardi tem prisão revogada

Sávio Saviola

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, revogou a prisão preventiva do empresário Giovani Guizardi, que estava preso desde o dia 3 de maio pela suspeita de liderar um esquema de cobrança de propina e fraude em licitação na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em contratos de obras de construção e reformas de unidades escolares avaliados em R$ 56 milhões.

O esquema foi revelado pela Operação Rêmora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrada no dia 3 de maio.

Nos bastidores da classe política, é freqüente o comentário de que o empresário se livrou da prisão após se comprometer em auxiliar a Justiça. Isso porque teria sido homologado de um termo de colaboração premiada homologada pela juíza Selma Arruda e também pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho, uma vez que, suas revelações a respeito do esquema de corrupção desvendado pela Operação Rêmora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cita autoridades com foro por prerrogativa de função.

Nos últimos meses, Guizardi permaneceu lotado no Serviço de Operações Especiais,na antiga sede da Polinter, após deixar o Centro de Custódia de Cuiabá, o que aumentou a suspeita de que tenha decidido colaborar com a Justiça em troca de redução ou até mesmo extinção da pena no processo criminal.

Já conseguiu deixar a cadeia após ter a prisão preventiva decretada os ex-superintendentes de Infraestrutura Escolar, Moisés Dias e Wander Luiz dos Reis. Por outro lado, ainda seguem presos o ex-assessor especial Fábio Frigeri e o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, preso na segunda fase da operação policial denominada Locus Delict deflagrada no dia 20 de julho.

No total, são 22 réus na ação penal suspeitos dos crimes de constituição de organização criminosa, formação de cartel, corrupção passiva e fraude a licitação.

De acordo com o Gaeco, levando-se em conta as imputações contidas na denúncia, as penas que poderão ser aplicadas aos empresários variam individualmente de 24 a 58 anos de reclusão. Já o empreiteiro Giovani Belatto Guizardi, acusado de ser o arrecadador de propina, e os servidores públicos Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis poderão ser condenados entre 62 a 162 anos de reclusão.


O que achou desta matéria? Dê sua nota!:

0 votes, 0 avg. rating

Compartilhar:

Deixe uma resposta