Em tempos de chuvas, que propicia facilidade de acúmulo de água, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da Vigilância Epidemiológica, alerta para os altos índices de Dengue, Zika e Chinkungunya em Mato Grosso. Dados monitorados até o dia 3 de dezembro apontam 27.680 casos de Dengue, seguido de 24.535 Zika e 1.442 de Chikungunya.
A comissão de investigação de óbitos do programa da Dengue vem acompanhando 46 casos sob suspeita de mortes provocadas pela dengue, dos quais cinco foram confirmados até o momento.
Já a febre Chikungunya, o número de casos neste ano é de 1.442. A incidência acumulada é de 44 casos por 100 mil habitantes. Segundo uma análise dos casos por município, três cidades apresentam alto risco: Acorizal, Querência e Campo Novo do Parecis.
Ainda no mês de novembro, foram notificados casos de Chikungunya em sete municípios, sendo eles: Cuiabá, Querência, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Guarantã do Norte, Matupá e Nova Ubiratã. Já em dezembro, foram três municípios com casos de Chikungunya: Cuiabá, Matupá e Nova Ubiratã.
Os casos de Zika vírus neste ano é 24.535. A incidência acumulada é de 751 casos por 100 mil habitantes. Segundo a análise por município, em 13 cidades do Estado não ocorreram casos de Febre pelo vírus Zika. Glória d’Oeste, Gaúcha do Norte, Santo Afonso, Canabrava do Norte, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, São José do Xingu, Vila Rica, Ponte Branca, Castanheira, Cotriguaçu, Vale de São Domingos e União do Sul.
Prevenção
No último dia 02 dezembro, foi realizada o Dia de Combate ao mosquito Aedes Aegypti em todo o país. Em Cuiabá a ação contou com a participação da Defesa Civil, governos federais estaduais e municipais, Exército Brasileiro, agentes de endemias e voluntários.
A SES orienta a população para evitar os criadouros dos mosquitos transmissores da doença e prevenir, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. O Estado monitora semanalmente a progressão dos casos e faz o trabalho de orientação junto aos municípios para que as ações sejam intensificadas, mas de 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências, por isso é importante o envolvimento da população.
Para reduzir os impactos causados pelo mosquito, a SES alerta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que mortes sejam evitadas.