Após fracassar na tentativa de ser reeleito na Câmara Municipal com a decisão do eleitor cuiabano de varrer o PT nas urnas, o petista Allan Kardec que vai assumir o mandato de deputado estadual pelos próximos dois anos após ser empossado suplente nas eleições de 2014, promete ser oposição ao governador Pedro Taques (PSDB). Ao mesmo tempo, prega oposição um novo plano de recuperação econômica ao governo do Estado.
O petista ainda afirma com veemência que vai atuar em defesa dos municípios da Baixada Cuiabana que são carentes de políticas públicas que favoreçam a camada mais pobre.
“Vou estar ao lado dos servidores públicos em defesa do fortalecimento das categorias e melhor na prestação dos serviços a sociedade. Ainda vou defender os municípios da Baixada Cuiabana como Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Poxoréu, Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger que estão carentes de representatividade política e necessitam de políticas públicas”, disse.
O petista ainda defendeu a intervenção do Estado para a criação de um parque tecnológico no eixo Cuiabá-Várzea Grande que possa estimular a geração de empregos e distribuição de renda.
“Precisamos discutir outros meios de produção para não permanecer refém do agronegócio. O turismo ambiental e o parque tecnológico em Cuiabá e Várzea Grande é muito favorável à população. Nós compramos tratores da Finlândia e não criamos nenhuma máquina, apesar de um quadro qualificado de universitários”.
Com relação à proposta do governo do Estado em aprovar uma lei complementar que vai limitar os gastos do funcionalismo público nos próximos dois anos bem como vetar neste período o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e progressão de carreira aos servidores públicos, Kardec acredita que outras propostas poderão ser adotadas para conter despesas neste momento de crise econômica.
“O enxugamento da máquina pública é necessário, mas não podemos sacrificar o servidor público. Não adianta taxar o servidor com aumento na contribuição previdência e impedir ganhos financeiros que são mínimos ao longo dos anos e aliviar para o agronegócio que não é taxado. Defendo medidas como a revisão da política de incentivos e renúncia fiscal que tem sacrificado o contribuinte em favor de uma pequena parcela da classe empresarial”, ressalta.