Preso desde o dia 26 de setembro na quarta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil, o ex-secretário de Estado de Planejamento, Arnaldo Alves, foi solto pelo Tribunal de Justiça na tarde desta quarta-feira (25). Ele é suspeito de integrar um esquema que desviou R$ 15,857 milhões dos cofres públicos.
A decisão foi dada pela Segunda Câmara Criminal pelo placar de 2 a 1. O desembargador Alberto Ferreira de Souza votou pela manutenção da prisão preventiva, enquanto os desembargadores Pedro Sakamoto e Orlando Perri votaram pela liberdade.
O relator do habeas corpus, desembargador Alberto Ferreira de Souza, defendeu a manutenção da prisão preventiva, mas votaram favoráveis a liberdade os desembargadores Pedro Sakamoto e Orlando Perri, este último convocado para substituir o desembargador Rondon Bassil Dower Filho que se julgou suspeito para analisar o caso, pois o seu filho, o advogado Leonardo Bassil Dower, atua na defesa do ex-chefe de gabinete Silvio César Correa de Araújo, um dos réus no mesmo processo criminal.
No julgamento da tarde desta quarta-feira (25) que se julgou suspeito para analisar o caso, pois o seu filho, o advogado Leonardo Bassil Dower, atua na defesa do ex-chefe de gabinete Silvio César Correa de Araújo, um dos réus no mesmo processo criminal.
“Essas fraudes só poderiam se perpetuar se estivesse no cargo de secretário de Estado, o que já não existe mais”, ressaltou Perri.
Para garantir a liberdade, o ex-secretário Arnaldo Alves deverá pagar fiança de R$ 600 mil e ainda cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar no período noturno e finais de semana.