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Oposição a Taques já discutem alianças para 2018

Sávio Saviola

Partidos de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB) começaram a discutir nesta segunda-feira (13) a possibilidade de uma ampla aliança para as eleições de 2018, quando estará em disputa a cadeira de governador, duas vagas ao Senado o que permite a indicação de quatro suplentes no total e mais as composições para Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

O bloco é formado pelo PMDB, PR, PT e PCdoB que já caminharam juntos nas eleições de 2014 e até mesmo legendas que compuseram o arco de aliança em favor do governador Pedro Taques nas eleições de 2014 como o PDT, PSC, PTB, PPS e ainda o PP, partido do atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.

O presidente do diretório estadual do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca saiu em defesa de um novo projeto para Mato Grosso e criticou o desempenho da atual gestão estadual.

“Nós entendemos que Mato Grosso precisa de uma construção nova. O que está colocado foi ruim e a população não tem boas perspectivas para o futuro com o desempenho da atual gestão”, disse.

O presidente do diretório estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, afirmou que o diálogo foi o primeiro passo para avançar em um projeto político marcado pela inovação nas candidaturas majoritárias.

“Nós estamos firmando um compromisso preliminar de caminhar junto até as eleições. Esse processo ainda vai certamente ser longo, nós temos ai um ano de discussão para chegar a uma conclusão e todos querem uma composição. Estaremos fortalecidos ainda mais com essa decisão do PP de somar conosco”.

De acordo com Bezerra, a oposição precisou de organizar porque o governo não dá espaço para discussão com quem não é considerado aliado. “É natural que a oposição tenha que se organizar em Mato Grosso para disputar a eleição até porque não há nenhuma interlocução entre a oposição e o Governo do Estado. A interlocução é precaríssima, então se não há essa interlocução, nós temos que procurar organizar a nossa vida”, argumentou.

O senador Wellington Fagundes afirmou que os partidos de oposição já vinham conversando, mas individualmente. “Hoje o objetivo é apenas pra dizer que a oposição também sente necessidade de se organizar frente à situação que está o Governo do Estado de Mato Grosso hoje. Nós aqui, independente de cor partidária, os partidos têm procurado ajudar o Governo do Estado, mas a gente sente o governo um pouco refratário nessa relação com a oposição”.


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