O Ministério Público Estadual (MPE) abriu investigação para apurar a suspeita de que uma servidora do município de Sinop, distante 503 km de Cuiabá, acumulava cargo público como funcionária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL), em Cuiabá.
De acordo com a portaria, houve excessivas licenças médicas concedidas à servidora, o que levanta a suspeita de que tenha sido funcionária fantasma em algum dos órgãos públicos.
O documento ainda ressalta a funcionária e a prefeitura de Sinop têm o prazo de 30 dias para justificarem o motivo da apresentação dos atestados. Ao todo, a servidora usou as licenças médicas em 63 ocasiões no município.
Ainda segundo o MPE, as licenças foram concedidas à servidora pela prefeitura daquele município enquanto ela acumulava outro cargo na ALMT, em Cuiabá.
No mesmo período, no entanto, não há nenhum registro de afastamento por motivos médicos na ALMT, o que, para o MPE “aponta para uma possível existência de irregularidades, quanto a legalidade das licenças”.
A prefeitura de Sinop e a servidora devem apresentar documentos que comprovem o motivo do afastamento da servidora. A portaria é assinada pela promotora de Justiça Audrey Ility e publicada no dia 8 de fevereiro.