Dos 10 alvos de mandados de prisão preventiva na 2ª fase da Operação Mercenários deflagrada nesta segunda-feira (20) pela Polícia Civil, 4 são policiais militares sendo que 2 deles: o soldado Pablo Plínio Mosqueiro Aguiar e o cabo Helbert de França Silva, já estavam presos desde a 1ª fase da operação, em 26 de abril de 2016.
Outros 2 PMs presos nesta segunda-feira são: o 3º sargento Laércio Salvaterra Flores e o soldado Luiz Henrique de Mello Lobo Lima. Ambos estão lotados no 25º Batalhão da Polícia Militar, ligado ao Comando Regional 2, em Várzea Grande.
Dos outros 6 alvos da operação que não são policiais, 4 já estavam presos. São eles: Claudiomar Garcia de Carvalho, José Edmilson Pires dos Santos, José Francisco Carvalho Pereira, o Ceará e Jeferson Fátimo da Silva.
Dois novos investigados por envolvimento em homicídios que tiveram as prisões decretadas são Diego Santos da Silva que já havia sido preso em 2016, mas já estava em liberdade e outro suspeito identificado como Alex, que é motorista de uma empresa privada.
Na 1ª fase da operação deflagrada em abril do ano passado ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e Politec, com apoio da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o alvo foi uma organização criminosa formada para prática de crimes de homicídios com fins meramente financeiros. Naquela ocasião foram presas 17 pessoas sendo que 6 eram policiais militares, 6 vigilantes, 2 mandantes, 2 informantes e 1 gerente de uma empresa. Todos foram presos em Cuiabá e Várzea Grande.
Agora, em continuidade das investigações os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande contra 10 pessoas. A Polícia Civil informou que por se tratar de fatos distintos, os suspeitos foram investigados em processos separados e tiveram as prisões decretadas individualmente em cada um dos processos.
Dessa vez foram 3 suspeitos com 4 mandados de prisão, cada um. Uma pessoa com 3 ordens de prisão. Para os demais foram apenas um mandado expedido. No total, foram expedidos 21 mandados de prisão preventiva, 3 buscas domiciliares e 2 conduções coercitivas.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) concluiu 5 inquéritos policiais que investigaram 5 homicídios e uma tentativa de homicídio. As medidas prisões foram decretadas juntamente com o recebimento das denúncias nos processos.
Durante 5 meses de investigações, a DHPP confirmou que as mortes eram encomendadas mediante pagamento, evidenciando o motivo torpe. Outros inquéritos ainda estão em andamento na DHPP e as investigações apontam para a autoria do mesmo grupo. (Colaborou Silvana Ribas)