Preso preventivamente desde o dia 15 de setembro de 2015, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) está prestes a firmar um termo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e assim auxiliar os promotores de Justiça em investigações relacionadas à corrupção na administração pública de Mato Grosso.
O peemedebista ainda está disposto a devolver até R$ 70 milhões aos cofres públicos diante do acordo que lhe possibilitará até mesmo ter a pena reduzida ou extinta conforme prevê a lei 12.850/2013.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) na coluna do Lauro Jardim divulgada no site do jornal Carioca OGlobo.
O ex-governador tinha como esperança anular todas cinco fases da “Operação Sodoma” no Superior Tribunal de Justiça com a alegação de que a magistrada Selma Arruda havia extrapolado suas funções ao ouvir delatores na fase investigatória dos processos. No entanto, os ministros da Sexta Turma do STJ mantiveram as investigações por 4 a 1, o que fez com que Silval refletisse e tomasse a decisão de assumir os erros e revelar alguns detalhes sobre outros “personagens” que participaram dos supostos esquemas de fraudes no palácio Paiaguás entre abril de 2010 e dezembro de 2014.