Casada com Tiago Leifert desde 2012, Daiana Garbin falou sobre seu transtorno alimentar em entrevista a Fernanda Souza. Segundo a jornalista, o apresentador, para quem fez uma declaração após o fim do “BBB17”, a apoiou durante o tratamento. “Tudo acabou quando conheci meu marido e ele me fez parar de tomar remédio. Aos 57 kg foi a fase mais miserável da minha vida. Eu tinha o corpo magro, depressão e não tinha saúde e felicidade. A magreza só me trouxe infelicidade. Fiz um tratamento com nutricionista e psicoterapia para fazer as pazes com a comida”.
DAIANA SOFRIA TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL
Surpresa com a repercussão do lançamento do seu canal no YouTube, Daiana contou também que sofria de transtorno dismórfico corporal e tinha uma preocupação excessiva com a aparência. “Eu queria ter ossos aparentes, ser seca, um verdadeiro esqueleto, mas jamais eu conseguiria isso por causa de minha genética. Então, comecei a ficar dias sem comer, só com uma maçã e água. Não consegui emagrecer porque tinha episódios de exagero. Tudo o que eu não comia naquele dia, comia depois”, explicou a ex-repórter da TV Globo, com planos de engravidar este ano.
JORNALISTA ROUBOU REMÉDIOS PARA EMAGRECER
Daiana falou ainda que aos 14 anos começou a roubar os remédios tarja preta da mãe para emagrecer. “Era um aqui, outro ali. Aí eu emagreci e fui parar nos 57 kg e ainda me achava gorda. Queria perder mais 10 kg. Eu nunca soube que isso era um problema, um transtorno alimentar e que tinha um transtorno de distorção de imagem. Pensava que era uma adolescente obcecada pela magreza”, justificou.
REPÓRTER SE PESAVA 10 VEZES POR DIA
Por fim, Daiana comentou que não conseguia fazer uma refeição sem culpa e se pesava cerca de dez vezes por dia. Além disso, ela tomava medidas bruscas para perder peso: “Nunca tive o baixo peso de uma anoréxica, nunca tive menos de 57 kg e nunca tive bulimia. Não vou contar o que eu fazia para não incentivar, mas digo às pessoas que isso nunca vai dar certo, não vai emagrecer e não vai ser feliz indo por este caminho. Ouça a voz da experiência”.
(Por Patrícia Dias)