O deputado estadual Zeca Viana (PDT-MT) apresentou requerimento nesta terça-feira (18.04) cobrando explicações do governo do Estado sobre a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. A principal preocupação de Viana é quanto ao valor que o Estado terá que desembolsar para concluir as obras do VLT e fazer as desapropriações necessárias. “Quanto custará a retomada do VLT aos cofres públicos, considerando o valor gasto até a presente data? Por que a obra do VLT ficou parada por mais de dois anos e somente agora houve manifestação de retomada? Esse lapso temporal onerou o Estado de Mato Grosso em quantos reais? Qual será o regime ou modalidade de licitação para conclusão das obras do VLT?”, são algumas das questões levantadas por Zeca.
Muitas dessas perguntas eu fiz para o ex-secretário da Agecopa aqui nesse plenário e não tivemos resposta exata até agora. Então, eu gostaria que o governador e o secretário de Cidades nos informe qual vai ser o custo real do VLT e quem vai subsidiar esse custo”, completou. Zeca Viana ainda apresentou requerimento cobrando da Mesa Diretora a entrega de uma cópia do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo em Cuiabá. O documento aponta diversas irregularidades na documentação das obras do VLT e deverá ser pela Assembleia Legislativa votado nos próximos dias. “Já está em tramitação nesta Casa de Leis o projeto de Resolução que aprova o relatório da CPI, então quero tomar conhecimento do que diz este relatório antes de votar, para tomar conhecimento dessa a investigação feita pelos meus colegas deputados”, explicou.
RECURSOS PARA AS APAES
As necessidades financeiras das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) de Mato Grosso motivaram o deputado Zeca Viana a apresentar 25 indicações ao governo do Estado apontando a necessidade urgente da liberação de recursos financeiros para garantir a continuidade dos serviços prestados à população de 25 municípios.
“Essas instituições dependem muito do dinheiro público, porque elas não têm arrecadação própria e sobrevivem de doações de empresários e dos repasses do setor público. O trabalho que as APAES prestam é muito bonito e essencial para as pessoas que têm parentes excepcionais”, finalizou.