A manifestação contra as reformas da Previdência e Trabalhista começou as 15 horas em Cuiabá. Manifestantes se reuniram na praça Ipiranga e vão seguir até a Praça 8 de Abril, passando pelas avenidas Prainha e Getúlio Vargas.
Segundo a Polícia Militar, no início da manifestação, havia 1,5 mil pessoas na concentração. Os organizadores apontam que 5 mil pessoas participam do ato.
A maioria dos manifestantes são ligados a sindicatos de classes. Nesta sexta-feira, diversos órgãos públicos e instituições como bancos não abriram por conta da “greve geral”. O comércio na região central abriu as portas de manhã, mas fechou no período da tarde, temendo algum tipo de confusão.
A Polícia Militar e agentes de trânsito acompanham o protesto. Nenhum tipo de confusão acontece no início da manifestação.
Um dos sindicalistas mais ativos no Estado, Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente, repudiou a forma como as reformas trabalhista e da Previdência tem sido discutidas no Congresso.
Ele disse ainda que os textos apresentados pelo Governo Federal estão prejudicando a classe trabalhadora. “A classe trabalhadora precisa acordar. Não se promove desenvolvimento econômico retirando diretos dos trabalhadores”, disse.
Alguns manifestantes aproveitam para protestar contra o presidente da República. “Fora Temer” e “Golpista” são palavras de ordem ditas no protesto.