A defesa do empresário Alan Malouf solicitou a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, que seja reconhecida sua incompetência com relação à ação penal que apura esquema de fraude em licitação e cobrança de por servidores públicos para favorecimento às empreiteiras que mantinham contratos com a Secretaria de Estado de Educação.
O esquema foi revelado com a Operação Rêmora deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em maio de 2016.
Malouf alega que alega que o processo não pode continuar na 1ª instância, uma vez que, existe a suspeita de envolvimento do governador Pedro Taques (PSDB) no esquema de corrupção.
O empresário diz que o esquema de corrupção na Secretaria de Educação foi montado para recuperar uma quantia de R$ 10 milhões que foi feita a campanha do governador Pedro Taques em 2014. A quantia seria de dinheiro não contabilizado, o que configura caixa 2.
Taques nega as acusações. O governador afirmou ainda que o empresário não exerceu qualquer função de arrecadação de fundos para a campanha. “Portanto, caso haja qualquer valor que eventualmente tenha sido movimento pelo investigado e que não esteja contabilizado, não foi utilizado na campanha, cabendo apenas e tão somente ao investigado esclarecer origem e destino dos valores por ele mencionados”, informou o Gabinete de Comunicação.