O ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel de Cursi, ingressou com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). O habeas corpus foi distribuído no dia 28 de abril ao ministro Edson Fachin.
A tendência é que o pedido de liberdade seja julgado pela Segunda Turma do STF, a mesma que nas últimas semanas autorizou a liberdade de presos preventivos da Operação Lava Jato, sendo o mais notório o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Cursi está preso preventivamente em conseqüência da Operação Sodoma, por suspeitas de falsidade ideológica, corrupção passiva e coação no curso do processo. Além de Cursi e Silval, os processos envolvem nomes como Pedro Nadaf e Francisco de Andrade Lima.
Em instancia inferior, no Superior Tribunal de Justiça, o ex-secretário observou um pedido semelhante ser negado.
Na ocasião, conforme os autos, o ex-secretário afirmou que a prisão não é contemporânea aos episódios descritos no processo e que o decreto não está embasado em fatos concretos capazes de gerar detenção.