Nenhum político pode ser considerado como uma ilha, por isso, dever ter a humildade, e saber aceitar e pedir ajuda, e a sabedoria de saber nomear os seus auxiliares vai muito além de uma simples escolha, porque terá que conviver e confiar naqueles escolhidos, durante toda a sua gestão.
O político ao assumir um a administração pública, tem a grande missão de saber escolher a equipe de governo, pois o sucesso da sua administração depende da união de esforços e ações combinadas, e quando essa equipe é coerente, pode mudar qualquer situação que se apresenta, ou salvar vidas no sistema de saúde ou construir complexos sociais para o bem da sociedade, e promover a paz e distribuir felicidade a todas as pessoas que acreditaram em seu plano de governo, e terá a grande missão de governar para todos.
Mas, logo após a vitória das eleições, começa a árdua missão de saber escolher os secretários e Assessores. Fica a pergunta: como você pode receber ajuda de quem você não conhece?
Será que só falar o nome de uma pessoa várias vezes até conhecer pode-se conhecer o seu interior, será que repetir várias vezes um nome, pode nos levar a conhecer o significado de cada ser humano travestido de auxiliar, ou podemos saber interpretar a forma gráfica e sonoridade do nome, pode nos trazer algum significado?
Afinal quem é ele? Quem? Quem?
Conhecer as pessoas e suas histórias são experiências que o líder governante tem que assumir do início ao fim dos seus momentos especiais da sua gestão.
Saber quem está ao seu lado é o grande mistério na política, e saber interpretar a sensibilidade e a emoção de cada um, com pouco tempo de convivência é uma das decisões mais difíceis da sua gestão, saber entender a natureza dos seus auxiliares em toda a amplitude, porque terá que perceber a Deus nas atitudes das pessoas.
O grande líder deve confiar em quem está ao seu lado e saber quais os planos de confiabilidade esse nome lhe trará, pois confiar é estabelecer uma relação de coleguismo e e com isso, implantar diretrizes confiáveis na direção certa, pois ninguém segue em frente sem um plano confiável para dirigir.
O grande mal dos dirigentes é não entender que a melhor escolha faz uma gigantesca diferença, a decisão precipitada de não saber escolher os nomes dos auxiliares, trará a verdade conhecida como traição, e no caminho da sua gestão, mais cedo ou mais tarde irá pronunciar a palavra definitiva: fui traído.
O bom dirigente é aquele que sabe que não pode construir tudo sozinho, e necessita saber escolher um mundo de indicações e grandes quantidades de técnicos disponíveis no mundo político, mas qualidade são raras e a confiabilidade é ainda muito escassa.
O líder ao desenvolver uma boa escolha, poderá assinar as nomeações que estará diretamente ligada ao sucesso da sua gestão, que poderá trazer paz de espírito e ao povo espalhará estado de felicidade para daqueles que confiaram em nossas palavras e em nossas verdades. Todo nome traz uma história, e ao pronunciar um nome sabemos o grau de confiabilidade daquela pessoa.
O nome traduz o que a pessoa fez, mas não ao ela poderá fazer, o importante é saber que as aparências são apenas molduras.
Será que repetir várias vezes o nome de uma pessoa, podemos entender a sua história? Só o nome traz o interior da pessoa, porque o complexo mundo das coisas intimas, podem estar escondidas na exterioridade da sua voz, ou do seu rosto sorridente e ou da sua aparência elegantemente vestido.
O mundo político tem dessas coisas, e para entende-lo temos que ter sabedoria e sensibilidade, deixando de lado a vaidade e assumindo a humildade nas decisões, porque quem agir como uma ilha, ficará sozinho e curtirá o ostracismo no seu mundo de solidão, quando acabar sua gestão.
Wilson Carlos Fuáh é economista e especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.