A Polícia Civil prendeu na tarde desta sexta-feira (26) o auxiliar de serviços gerais, C.S.S., de 34 anos, que é acusado de estuprar a filha, M.V.B.S., de 13 anos, que possui deficiência mental. A prisão aconteceu no bairro no Jardim Primaveras, na cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá)
denúncia foi feita na noite de quinta-feira (25), pela mãe da vítima.
A dona de casa contou que tudo aconteceu por volta das 22h quando ela se preparava para dormir.
“Eu estava deitada no meu quarto, quando fui até a sala ver se meu ex-marido estava por lá. No entanto, quando cheguei ao cômodo percebi que ele não estava. Quando fui até o quarto da minha filha, encontrei o bandido com as calças abaixadas e com o pênis para fora. Na hora fiquei desesperada, não soube o que fazer. Na hora me deu vontade de pular no pescoço dele”, explicou a dona de casa à reportagem.
Marli disse que a vítima explicou por meio de gestos que essa não foi a primeira vez que sofreu abusos por parte do pai.
“Minha filha não fala, não anda, ela se alimenta por sonda e faz todas as suas necessidades nas fraldas. Quando eu perguntei sobre os estupros, ela olhou pra mim e balançou a cabeça, afirmando que ele já havia a estuprado. Provavelmente ele abusou dela outras vezes”, contou.
A dona de casa disse que jamais desconfiou de qualquer ato do ex-marido e que ele até era um bom pai e acredita que o criminoso possa ter cometido o ato por estar bêbado.
“Jamais passou isso pela minha cabeça. Eu nunca imaginei que o homem que eu convivi por mais de oito anos pudesse fazer isso com a filha dele. Até agora a minha ficha não caiu. Ele era um bom pai. O comportamento dele era normal. Ele era atencioso, carinhoso, brincalhão com os filhos. Ele estava bêbado e a cachaça é um problema”, disse.
Logo após o crime o acusado fugiu. Na tarde desta sexta-feira, os policiais receberam uma denúncia e prenderam o estuprador no Parque Florestal, no bairro Jardim Primaveras.
Ele foi encaminhado para a delegacia de polícia e deverá ficar preso temporariamente por 30 dias.
O caso será investigado pela Polícia Civil. (RepórterMT)