"> Silval começa a confessar corrupção a partir desta terça feira – CanalMT
Divulgação

Silval começa a confessar corrupção a partir desta terça feira

Sávio Saviola

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) vai ser reinterrogado nesta terça-feira (6) pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, na ação penal relativa a quarta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil.

Neste processo criminal, o peemedebista é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de chefiar uma organização criminosa que desviou R$ 15,857 milhões dos cofres públicos por meio de uma fraude no pagamento relacionado a desapropriação do bairro Jardim Liberdade I.

Por conta disso, responde pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, receptação qualificada, falsidade ideológica e coação no curso do processo.

Conforme já confirmado oficialmente em nota oficial, Silval Barbosa já admitiu que está disposto a admitir sua responsabilidade em processos criminais em que figura como réu, o que é considerado uma estratégia para amenizar a pena em eventuais sentenças condenatórias.

O reinterrogatório foi solicitado pela defesa de Silval Barbosa, agora conduzida pelo advogado de Brasília Délio Linas e Silva, diante de sua disposição em admitir crimes.

Ainda são réus nesta ação penal ex-secretários de Estado que são Pedro Nadaf (Casa Civil), Marcel de Cursi (Fazenda), Arnaldo Alves de Souza (Planejamento), Pedro Elias Domingos de Mello (Administração), César Roberto Zílio (Administração) e José de Jesus Nunes Cordeiro (adjunto na Administração).

A lista se completa com o ex-chefe de gabinete, Silvio Cézar Corrêa Araújo, o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Lima Andrade Lima Filho (Chico Lima), Karla Cecília de Oliveira Cintra (ex-assessora de Pedro Nadaf), Afonso Dalberto (ex-presidente do Intermat), Antônio Rodrigues de Carvalho (arquiteto), Levi Machado de Oliveira (advogado) e João Justino Paes de Barros (funcionário público).

No dia 13 de junho, o ex-governador tem novo reinterrogatório, mas desta vez no processo criminal em que é acusado pelo Ministério Público de chefiar um esquema de cobrança de propina para concessão de incentivos fiscais a empresas privadas.

Nas alegações finais apresentadas no processo criminal da primeira fase da Operação Sodoma da Polícia Civil, o Ministério Público requereu pena superior a 20 anos de prisão ao ex-governador.


O que achou desta matéria? Dê sua nota!:

0 votes, 0 avg. rating

Compartilhar:

Deixe uma resposta