Na última quarta-feira (7), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recorreu contra a decisão da Justiça, que classificou como crime de violência doméstica os atos cometidos por Marcos Härter contra Emilly Araújo no “BBB 17”, da TV Globo.
Isso porque, de acordo com o órgão, por gritar, encurralar e beliscar a então companheira durante o reality show, o cirurgião plástico deveria responder ao crime de lesão corporal, pela Lei Maria da Penha.
De acordo com o “Uol”, para os promotores de Justiça Bárbara Salomão Spier e Mauricio Cesar do Couto, o fato de o ex-brother ter mantido um relacionamento íntimo com a vítima, o enquadra na aplicação da lei.
O recurso pede o prosseguimento normal ao processo criminal e destaca que não resta dúvida de que havia uma relação amorosa entre os dois, evidenciados no Inquérito Policial.
Para Gianfilippo Pianezzola, promotor de Justiça, as agressões físicas e psicológicas suportadas pela jovem são consideradas violência doméstica e familiar.