"> Funcionário do Atacadão é preso acusado de tentar estuprar clientes – CanalMT
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Funcionário do Atacadão é preso acusado de tentar estuprar clientes

Da Redação

Funcionário de um supermercado atacadista em Cuiabá de 30 anos que sofre de problemas psicológicos é acusado por duas mulheres, clientes do estabelecimento, de roubo e estupro. Jonathan Souza da Cunha foi detido depois que o cunhado de uma das vítimas acionou a Polícia Militar, diante da recusa da gerência do supermercado.

Vítimas estão abaladas, uma delas se casa amanhã e fazia compras para o buffet. Ela acusa ainda a gerência do estabelecimento por não prestar o devido socorro diante do constrangimento e deboche de outros funcionários diante da situação.

A esteticista V.G.F, 36, contou aos prantos, que fazia compras para o buffet de seu casamento, realizado neste sábado (10), e guardava os produtos no veículo, em companhia da cunhada, K.M.R, 37, quando foram abordadas pelo funcionário.

Aponta Valdirene, que o funcionário as abordou abruptamente, pegou um frasco de óleo das compras dela e disse que faria uma oração. “Foi tudo muito rápido, eu cheguei a fechar os olhos, mas fui jogada ao chão, ele subiu em cima de mim, puxou meus cabelos e começou a passar a mão pelas minhas partes íntimas”.

Enquanto isso, a cunhada de Valdirene começou a gritar, pedindo socorro e também foi abusada sexualmente pelo funcionário. “Ele me jogou contra o banco do motorista do carro, eu fiquei presa, mas mesmo assim comecei a buzinar e ele o tempo todo tentando manter relação sexual comigo, foi horrível”.

Segundo a esteticista, havia um guarda no estacionamento, que não prestou socorro as duas mulheres que gritavam. “Uma cliente que nos viu aos prantos, tremendo, nos levou para dentro do supermercado e chamou a gerência”.

O homem jogou óleo de soja sobre Valdirene e com força retirou a aliança de noivado dela, configurando roubo. Depois de estupro, pois de acordo com o Código Penal, ato ocorrido configura como crime de estupro tentado, funcionário largou as duas e entrou no supermercado.

“Dentro da sala da gerência fomos hostilizadas e ridicularizadas. Alguns funcionários riram de nós, nos deram água quente, até que a testemunha pediu água gelada, para que pudéssemos nos acalmar, e ainda tivemos que ouvir que o funcionário tinha problemas mentais, que não precisava chamar a polícia, pois não daria nada”.

Ainda conforme Valdirene, um funcionário localizou o agressor, pegou a aliança dela, a presilha de cabelo que ele havia arrancado dela e colocou na mesa, dizendo que ela poderia pegar seus pertences.
Vítimas tiveram que chamar um parente, que acionou a Polícia Militar. “Eles não queriam que ele fosse preso, mas o que aconteceu foi muito sério, depois chamaram a mãe dele, que o acompanhou até a delegacia”.

Valdirene e a cunhada são evangélicas e frequentam a Assembleia de Deus. “Nós vestíamos roupas compridas, não tinha nem motivo para esse ataque, estamos muito abaladas e constrangidas”. Ela irá acionar o supermercado judicialmente. Fato foi registrado na Central de Flagrantes. Jonathan prestou depoimento, foi autuado por Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e liberado.


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