O desembargador Orlando de Almeida Perri decretou as prisões de 6 integrantes da Polícia Militar sendo que 4 deles são acusados de envolvimento no esquema de escutas ilegais tiveram também a prisão decretada suspeitos de vazar informações sigilosas o corregedor-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor de Inteligência da Corporação, tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira.
Estes dois últimos foram citados pelo governador Pedro Taques em um ofício enviado ao presidente do Tribunal de Justiça, Rui Mendes, por supostamente vazar uma operação com busca e apreensão e possíveis cumprimentos de mandados de prisão contra PMs investigados por escutas clandestinas ilegais.
Já os outros são suspeitos de atuar no esquema de escutas ilegais, o coronel Airton Benedito Siqueira Júnior não foi alvo de mandado de prisão.
As interceptações ilegais teriam sido feitas por integrantes da Inteligência da PM, com suposta anuência de setores do Palácio Paiaguás.
O esquema era viabilizado pela prática da “barriga de aluguel”, quando números de telefones de cidadãos comuns, sem conexão com uma investigação, são inseridos em um pedido de quebra de sigilo telefônico à Justiça.
Outros dois membros do Executivo também já foram presos por suspeita de envolvimento na prática de “arapongagem”.
São eles: o coronel PM Zaqueu Barbosa, ex-comandante-geral da PM de Mato Grosso, e do cabo Gerson Ferreira Gouveia Júnior. Os mandados de prisão foram decretados pelo juiz de Direito Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá.