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Taques crê em lealdade do PSB, mas não descarta oposição

Sávio Saviola

Diante das últimas articulações do deputado federal Valtenir Pereira, recém-empossado presidente do diretório estadual do PSB, de levar o partido para a oposição, o governador Pedro Taques (PSDB) disse que está despreocupado.

Isso porque, na avaliação do tucano, a lealdade e companheirismo estão acima das questões partidárias, ao ressaltar que mantém bom relacionamento com a bancada do PSB na Assembleia Legislativa e com os deputados federais que representam o partido na Câmara dos Deputados, Adilton Sachetti e Fábio Garcia.

“O PSB é muito importante, é um partido sério. Agora, mais importante que o PSB é a lealdade, é o companheirismo, é esse grupo estar junto. Isso é mais importante que o partido político. O PSB esteve junto conosco em 2010, estivemos juntos em 2012, 2014 e estamos juntos agora. Juntos, independente de partido político, do nome, da sigla, das letrinhas, aqui existe um grupo político”, destacou.

Ainda questionado a respeito da possibilidade de o PSB migrar para a oposição atualmente representada apenas pelo PT e PMDB com maior expressão, Taques disse que encararia com naturalidade.

“Se o PSB com a nova direção desejar ir para a oposição, eu vou lembrar Roberta Miranda: vá com Deus”, afirmou.

Ao mesmo tempo em que considera o PSB um aliado estratégico para a administração pública estadual, o governador Pedro Taques afirmou que o deputado federal Valtenir Pereira carrega um histórico de traições.

“Em 2010 nós montamos um grupo político em Mato Grosso e quem jogava contra era o deputado Valtenir. Nós dormíamos de botina, dormíamos com um olho aberto e um fechado, porque era traição todo dia, toda noite”, disse.

O grupo político em questão foi o Movimento Mato Grosso Muito Mais formado em 2010 pelo PSB-PDT-PV-PPS que lançou Taques ao Senado e Mauro Mendes ao governo do Estado nas eleições daquele ano.

Naquela ocasião, o PSB sofreu pressão até o último dia da convenção partidária a abandonar a candidatura própria ao governo do Estado e apoiar o PMDB de Silval Barbosa, o que não se concretizou.

“Neste grupo que está aqui, eu confio. Onde este grupo tiver, se é no P não interessa o que, o governo vai estar junto. Vocês têm sido leais comigo, companheiros, não só na hora da festa, mas na hora da tristeza, da dificuldade, vocês estão junto comigo”.


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