Estudantes da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, L.S.G e L.F.A.S., ambos de 16 anos, foram apreendidos pela Polícia Militar no início da tarde desta quarta-feira (5) acusados de tentativa de homicídio contra outro adolescente, J.V.M.P, de 17 anos, que também estuda na unidade escolar. A suspeita é que se trate de caso de bulling, já que a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) emitiu nota falando sobre o assunto.
Conforme o Boletim de Ocorrências registrado pela Polícia Militar, a tentativa de homicídio ocorreu por volta do meio-dia em frente à escola. Os policiais foram acionados para atender a ocorrência e ao chegarem ao local a vítima estava caída no chão com sangramento na região lombar do lado direito.
Os militares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que realizou os primeiros socorros e encaminhou o adolescente para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Por enquanto, não há informações sobre o estado de saúde da vítima que permanece internada na unidade.
Os policiais foram informados que o adolescente teria sido ferido por L.S.G que o golpeou com uma faca O rapaz teve ajuda de L.F.A.S. Os suspeitos foram levados para a diretoria da escola. Os militares seguiram até a sala do diretor, conversaram com os adolescentes suspeitos e encontraram na mochila de um deles a arma do crime, uma faca com cabo preto e branco.
L.S.G foi algemado e os ambos os suspeitos encaminhados para Central de Fragrantes para as medidas cabíveis. A Polícia Civil vai investigar o caso.
A Seduc emitiu nota sobre o assunto.
Lei na íntegra
“A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer lamenta o episódio e espera a apuração policial para tomar as devidas providências no âmbito educacional.
A Seduc informa que a diretoria da escola prestou a primeira assistência à vítima, acionando o Samu e avisando os pais – e a secretaria está acompanhando de perto o desenrolar do caso.
A Seduc informa ainda que possui e apoia programas para aumentar a segurança e combater o bullying e outros tipos de violência dentro das escolas, mas reitera que o caso reflete o atual estado de degradação da sociedade.”