A juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, determinou pagamento de R$ 350 mil como fiança para que o empresário Alan Malouf, um dos sócios do buffet Leila Malouf, tenha a prisão domiciliar revogada. Ele é um dos delatores do esquema de fraudes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), revelado na Operação Rêmora.
A decisão é desta segunda-feira (10) e Selma impôs, além do pagamento da fiança, medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico, comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com os demais réus, entrega de passaporte em juízo, a fim de que não se ausente do país sob qualquer hipótese.
Malouf utilizou como argumento para que tivesse a prisão domiciliar revogada o entendimento de que “tem se comportado exatamente como lhe foi determinado, o que indica que não tem propensão a atrapalhar ou tumultuar o andamento dos processos. Inclusive já foi interrogado em um deles e confessou espontaneamente a autoria do delito, recentemente”.
“O fato de já ter inclusive confessado espontaneamente os delitos e apontado para todas as pessoas e circunstâncias com ele envolvidas me faz retirar essa hipótese [prisão domiciliar] como plausível, ou seja, uma vez que já se mostrou um colaborador na elucidação dos fatos, dificilmente agirá em sentido contrário daqui para frente”, decidiu a magistrada.
Malouf está em prisão domiciliar desde dezembro de 2016.(RepórterMT)