Alegando a necessidade de aguardar uma definição pelo governo federal, as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande desistiram de regulamentar aplicativos de smartphones que oferecem transporte privado de passageiros, como o Uber e o Yet Go.
Por conta disso, ambos os municípios consideram motoristas do Uber e Yet Vi como clandestinos e, portanto, sujeito a penalidades.
Para especialista e usuários, os dois municípios estão “atrasados” em relação a outras capitais e até cidades menores que já regulamentaram a atividade.
Em Várzea Grande o serviço é proibido e os trabalhadores não podem pegar passageiros. Já em Cuiabá não há proibição, mas como também não é regulamentado, se a fiscalização conseguir identificar a prática, o motorista pode ser autuado por transporte irregular. Mesmo assim, a população ainda tem preferência pelos serviços que chegam a ser 50% mais baratos que os valores cobrados pelos taxistas.
De acordo com o diretor de transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Nicolau Jorge Budib, apesar de já existir discussões no sentido de regular o serviço na capital, com os avanços que foram feitos em âmbito federal foi possível perceber que mesmo com os andamentos que vinham sendo construídos, caso fosse regulamentado no município, haveria uma série de adequações necessárias para adequação à lei federal. “Principalmente, por esse motivo, decidimos aguardar esse andamento a nível federal”.
Em Várzea Grande, no início do ano a Prefeitura vetou um projeto de lei aprovados pelos vereadores e afirmou que encaminharia um novo projeto para regulamentação dos serviços na cidade, para ser aprovado pela Câmara. Mas agora, o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Marcos Lemos, afirmou que o município também decidiu aguardar a lei em âmbito federal. “Para o município não existe diferença entre táxis e uber, portanto, as obrigações serão as mesmas, mas vamos aguardar a lei federal”.