O presidente do diretório estadual do PDT, deputado estadual Zeca Viana, defende que o empresário e ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), coloque seu nome à disposição para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2018. Na avaliação do parlamentar, o atual cenário político carece de lideranças expressivas e com experiências positivas na administração pública que possam contribuir para o desenvolvimento do Estado.
Atualmente, são apresentados como opositores ao governador Pedro Taques (PSDB), tido como candidato natural à reeleição, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim, que já anunciou publicamente sua aposentadoria para dezembro deste ano, o senador Welington Fagundes (PR), e o jornalista José Marcondes, o Muvuca, este último atualmente sem partido. “O Mauro Mendes só não será governador a partir de janeiro de 2019 se não for candidato em 2018. Fez uma ótima gestão em Cuiabá, reconhecida pela população cuiabana e se encaixa muito bem no perfil do que o eleitorado deseja, que é um administrador competente e com traquejo político para Mato Grosso avançar no campo social e econômico”, disse.
Questionado se foi feito algum convite a Mendes, o parlamentar disse apenas que houve conversas preliminares, mas pretende aprofundá-las nos próximos meses para que a ideia possa amadurecer no campo político. “A oposição já conta com 15 partidos políticos e asseguro que a maioria vê em Mauro Mendes a figura mais viável para se construir um projeto político alternativo a Mato Grosso. Não conheço a relação do ex-prefeito com o atual governador Pedro Taques, embora o PSB tenha cargos no Estado. Tudo na política se discute. Estamos abertos ao diálogo”, ressaltou.
O deputado Zeca Viana foi um dos responsáveis pela construção do Movimento Mato Grosso Muito Mais, formado em 2010 pela união do PSB-PDT-PV-PPS que concorreu ao governo do Estado e Senado com Mauro Mendes e Pedro Taques, respectivamente, naquele ano. Além de manter uma boa relação com Mendes, Zeca Viana ainda ressalta que até abre mão de sua disposição pessoal de concorrer ao Senado para favorecer a formação de um bloco político destinado às eleições gerais. “Tenho trabalhado o projeto de concorrer ao Senado, mas não significa que é impositiva. Abro mão disso para formar uma chapa viável ao governo do Estado e Senado”, ressaltou Viana.
Os partidos de oposição ao governo do Estado são PMDB, PDT, PP, PTB, PR, PT e outras legendas consideradas nanicas.