A cantora Madonna, 58, vai processar a casa de leilões Gotta Have It Collectibles Inc., uma loja de Manhattan especializada em material para colecionadores, e a ex-amiga Darlene Lutz por terem colocado itens pessoais à venda.
A cantora afirma que os itens foram tirados injustamente dela, de acordo com o site “The Wrap”. O processo movido por Madonna aponta que os itens que não foram bloqueados pela Justiça foram supostamente vendidos.
Entre os itens pessoais estão um par de calcinhas de cetim usada, um pente contendo seu cabelo e uma carta escrita pelo rapper Tupac Shakur (1971-1996) na prisão para Madonna. Na carta a Madonna datada em janeiro de 1995 e escrita em uma época em que Shakur estava na prisão por abuso sexual, ele escreveu que terminou o romance porque sentia que namorar uma mulher branca poderia prejudicar sua carreira.
Em julho, Madonna convenceu um juiz de Nova York a suspender o leilão de uma parte dos itens. O juiz Gerald Lebovits, da Suprema Corte estadual em Manhattan, determinou que a casa de leilões explique em 6 de setembro por que ela não deveria emitir uma injunção preliminar.
Em documentos judiciais, Madonna disse que ao menos 22 itens estavam entre 128 sendo consignados para o leilão, a maioria por Darlene Lutz, que descreveu como uma antiga amiga e consultora de arte. A cantora garantiu que os objetos foram roubados por uma antiga amiga.
“O fato de eu ter um status de celebridade por causa do sucesso da minha carreira não significa que eu não tenha direito à privacidade, inclusive objetos muito íntimos”, disse em comunicado à corte.
A cantora afirmou que o leilão “supera os limites da decência” e que ela estava alarmada ao saber do fato pela imprensa. Depois que o tribunal emitiu o pedido em julho, um porta-voz da Lutz e da casa de leilão disseram à “The Wrap” que a ação legal de Madonna era “completamente sem fundamento e sem mérito”. Com informações da Folhapress.