"> CGE investiga adjunto de Silval por desvio de R$ 8,1 milhões – CanalMT
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CGE investiga adjunto de Silval por desvio de R$ 8,1 milhões

Lizandra Macedo

A Controladoria Geral do Estado (CGE) mantém aberta investigação em caráter disciplinar contra o ex-secretário adjunto de Transportes e Pavimentação Urbana Valdisio Juliano Viriato, preso preventivamente na quinta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil deflagrada em fevereiro deste ano pela suspeita de desvio de R$ 8,1 milhões aos cofres públicos em um esquema que envolviafraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA.

Todos os fatos ocorreram durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Em liberdade desde o dia 15 de julho deste ano, o ex-secretário será investigado juntamente com outros 20 servidores públicos por atos de corrupção. Em consequência disso, aqueles que são efetivos poderão sofrer punições que variam desde uma simples advertência por escrito até a demissão em caráter definitivo a bem do serviço público.

Essa já é a segunda investigação em caráter disciplinar aberta pela equipe do governador Pedro Taques (PSDB) em decorrência de suspeitas de corrupção na gestão do seu antecessor, Silval Barbosa.

Em portaria publicada no dia 18 de outubro no Diário Oficial do Estado (DOE), a CGE instaurou processo disciplinar para investigar a conduta do servidor público Jean Estevam Campos de Oliveira, que foi secretário adjunto e posteriormente Secretário de Estado de Assistência Social (Setas).

Também são investigados o assessor especial da ex-primeira dama Roseli Barbosa, Rodrigo de Marchi, a ex-secretária adjunta Vanessa Rosin Figueiredo, e a ex-servidora Rosamaria Ferreira de Carvalho, ex- presidente da comissão de cadastramento de entidades na secretaria

No total, 32 pessoas foram denunciadas por suspeita desvio de R$ 8 milhões dos cofres públicos estaduais por meio de fraudes na Setas. De acordo com o Ministério Público, servidores lotados na secretaria e institutos sem fins lucrativos teriam formado um conluio para fraudar licitações e convênios.


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