"> Fiança da presidente do parlamento catalão é paga – CanalMT
REUTERS/Javier Barbancho

Fiança da presidente do parlamento catalão é paga

G1

A fiança de 150 mil euros da presidente do parlamento catalão, Carme Forcadell, foi paga, segundo o jornal “El País”. Ela passou a noite em na prisão em Alcalá-Meco, onde aguarda para ser colocada em liberdade.

Outros quatro deputados regionais acusados pelos mesmos crimes estão em liberdade sob fiança, e têm uma semana para depositar 25 mil dólares de caução. Um quinto deputado, Joan Josep Nuet, está livre sem medidas cautelares.

Forcadell e os cinco deputados prestaram depoimento nesta quinta no Tribunal Supremo por acusações de sedição, rebelião e mau uso dos recursos públicos.

Para a Procuradoria, eles criaram “uma estratégia combinada a declarar a independência” no Parlamento, apesar da proibição do Tribunal Constitucional (TC), que pediu a Forcadell que não permitisse iniciativas sobre a independência da região da Catalunha.

Crise entre Catalunha e Espanha

Na quarta-feira (8), o Tribunal Constitucional Espanhol anulou a declaração unilateral de independência da Catalunha, de acordo com a Reuters. O documento foi aprovado pelo Parlamento da Catalunha no último dia 27 de outubro, pouco antes da decisão do governo de Madri em executar o Artigo 155 da Constituição espanhola, que autoriza o governo central a intervir na região.

A atual crise política foi desencadeada após a realização de um referendo considerado ilegal pelo governo e pela Suprema Corte espanhóis. Na consulta popular de 1º de outubro, 90% dos votantes foram a favor da independência (2 milhões de pessoas, ou 43% do eleitorado catalão).

Com o resultado favorável à independência, Carles Puigdemont declarou no dia 10 de outubro no Parlamento local que a região ‘ganhou o direito de ser independente’ e em seguida suspendeu seus efeitos para negociar com Rajoy.

A atitude deixou dúvidas sobre se houve uma declaração de independência e fez com que Rajoy exigisse um esclarecimento formal de Puigdemont. Como não houve resposta, o premiê espanhol propôs no dia 21 intervir no governo regional — o que foi aprovado pelo Senado no dia 27 de outubro, instantes depois de o Parlamento regional da Catalunha aprovar o início do processo de independência da região.


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