"> Após Carnaval, vereadores vão interrogar Silval por corrupção de Emanuel – CanalMT
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Após Carnaval, vereadores vão interrogar Silval por corrupção de Emanuel

Sávio Saviola

O presidente da CPI do Paletó (Comissão Parlamentar de Inquérito), Marcelo Bussiki (PSB), decidiu unilateralmente convocar o ex-governador Silval Barbosa a prestar depoimento na Câmara Municipal de Cuiabá a respeito do vídeo em que o atual prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete Silvio César Correa de Araújo.

Na época da filmagem, Emanuel Pinheiro exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa e o dinheiro seria uma mesada mensal para, enquanto parlamentar, votar a favor de matérias de interesse do Executivo.

Por decisão isolada de Bussiki ainda deverão comparecer ao Legislativo municipal para prestar depoimento o servidor Valdecir Cardoso de Almeida, responsável pela instalação da microcâmera que gravou parlamentares recebendo maços de dinheiro e o empresário Marco Polo Pinheiro, conhecido como Popó e irmão do prefeito Emanuel Pinheiro.

Ainda aparece na relação o ex-secretário de Indústria e Comércio, Allan Zanata, e o perito judicial Alexandre Perez, que realizou uma pericia no áudio gravado por Zanata.

O parlamentar também convocou o delegado da Polícia Federal,  Wilson Rodrigues de Souza Filho e os agentes da PF, Adha de Oliveira Omote e Marcelo Pimenta Orge, que atuaram  no cumprimento do mandado de busca e apreensão durante a Operação Malebolge.

Como a Câmara Municipal de Cuiabá encerra suas atividades legislativas no dia 20 de dezembro e só retorna no dia 2 de fevereiro, a expectativa é que os depoimentos sejam realizados somente após o Carnaval de 2018.

A decisão do vereador Marcelo Bussiki em convocar isoladamente diversas pessoas a prestar depoimento gerou controvérsias até entre os representantes da CPI.

O relator das investigações, vereador Adevair Cabral (PSDB), defende que a convocação das pessoas a prestarem depoimentos seja aprovada em colegiado pela CPI.

“A investigação é presidida pelo Bussiki, mas eu como relator e o vereador Pedro Nadaf na condição de membro tem que ser devidamente consultado até para saber como proceder. Vamos solucionar isto na próxima semana”, disse.


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